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Buscas em Cascais: "Há quem queira usar Justiça para fazer oposição"
Carlos Carreiras reagiu a buscas na Câmara Municipal de Cascais afirmando que partiram de “queixas infundadas”. Autarca sugere ainda a Justiça está a ser instrumentalizada nesta questão.
© Global Imagens
Política Carlos Carreiras
A Polícia Judiciária levou a cabo esta quinta-feira buscas na Câmara Municipal de Cascais, tendo investigado documentação e computadores da Câmara.
Em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, Carlos Carreiras, autarca de Cascais, reagiu já esta tarde, confirmando as buscas, que descreve como “um ato normal do poder judiciário”, ao mesmo tempo que afirma que enquanto autarca já recebeu “dezenas de visitas dos agentes da Polícia Judiciária na sequência de denuncias. Todas elas inconsequentes”.
“Concluídas as diligências de hoje, não houve constituição de arguidos nem imposição de qualquer medida de coação”, realça Carlos Carreiras, acrescentando que estas “investigações surgem na sequência de uma denúncia sobre o processo de revisão, em 2015, do Plano Diretor Municipal, entretanto aprovado e publicado em Diário da República”.
Carlos Carreiras descreve a questão como um “assunto antigo” e que já “valeu algumas idas a tribunal por participações de grupos de interesse mais ou menos explícitos”.
“Tivemos sempre ganho de causa”, destaca ainda o social-democrata e autarca de Cascais. “Perante gritante incapacidade política, há quem queira utilizar a justiça para fazer oposição. Perderam sempre. A justiça não lhes dá razão nos tribunais e o povo não os reconhece nas urnas”, aponta mesmo.
Carlos Carreiras finaliza o comunicado afirmando que a autarquia cascalense continuará a colaborar com as autoridades e prometendo manter a “intransigência perante os grupos de interesses (internos ou externos)”, sugerindo que “há sempre quem queira utilizar a Justiça para por muitos a pagar pelos poucos”.
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