O 'Candidato que não chegou a sê-lo'. Agora todos vão saber porquê
Falamos do fundador do Clube dos Pensadores, Joaquim Jorge, que chegou a ser apontado como candidato à Câmara de Matosinhos. Hoje apresentará o livro ‘Candidato que não chegou a sê-lo’, onde promete contar “o que se passou ao longo deste processo” do qual, garante, saiu “sem azedume e ressentimento”.
© Joaquim Jorge
Política Joaquim Jorge
Foi em fevereiro deste ano que Joaquim Jorge foi convidado pelo presidente da concelhia do PSD de Matosinhos, José António Barbosa, para ser candidato independente à Câmara Municipal de Matosinhos. Depois de aceitar o convite e de o seu nome ter sido escolhido pelo PSD/Matosinhos, em cinco reuniões diferentes, a distrital decidiu avocar o processo, elegendo o médico Jorge Magalhães.
Agora é tempo de contar o que se passou. E para tal, Joaquim Jorge apresenta hoje, pelas 21h30 na FNAC do NorteShopping, em Matosinhos, o seu novo livro ‘Candidato que não chegou a sê-lo’, editado pela Quinto Império.
A apresentação, lê-se em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, estará a cargo de José António Barbosa, arquiteto e ex-presidente da concelhia do PSD/Matosinhos, e Ernesto Páscoa, professor universitário e presidente da concelhia do PS/Matosinhos. Presenças também confirmadas são as de António Tavares, dirigente do PSD e provedor da SCMP, e Paulo Morais, antigo candidato à Presidência da República.
O que esperar do livro? Críticas, diretas e indiretas, à política nacional
‘Candidato que não chegou a sê-lo’ retrata “o que se passou ao longo deste processo de candidatura, após o convite de José António Barbosa” e contém “uma carta enviada ao líder do PSD, Pedro Passos Coelho, e outra a Bragança Fernandes, presidente da distrital do PSD/Porto” que só agora serão tornadas públicas.
Apresentando-se como “ativista cívico, que pensa a Democracia e se bate por projetos de cidadania, como o Clube dos Pensadores”, Joaquim Jorge revela que entrou neste “processo depois de pensar bem” e sai “pensando, sem azedume e ressentimento”.
“Sinto um misto de impotência e alívio, vou continuar como sempre fui: transparente, livre, independente e insubmisso. Não sei se a minha vida de candidato e de possível eleito seria feliz. As pessoas pensam muito em cargos e mordomias. Eu não! Atualmente, sou feliz isso é o mais importante para mim”, assegura.
Mais, destaca. “A vida partidária que dá acesso a candidatos rege-se por uns poucos, de um modo ensimesmado e desfasado da realidade”. Porém, realça que, no que diz respeito a "quem define para onde vou e com quem vou, sou eu”.
Pelo que, escreve Joaquim Jorge, se a sua candidatura “tiver contribuído para a abertura e evolução dos partidos”, dá-se “por satisfeito”, até porque a sua “vida nunca estará sujeita a pessoas” que se julgam mais “só porque têm um cartão de militante”.
“Hoje em dia, na política não há partidos nem independentes, nem Direita nem Esquerda, só gente aberta ou fechada, ágil ou desajeitada, educada ou grosseira, nobre ou canalha, generosa ou egoísta, profissional ou amadora, boa ou má”, sublinha o biólogo, concluindo o ‘rol’ de críticas à classe política afirmando que “esta classificação de pessoas vai além de ideologias” porque “há uma classe de gente que preserva os seus princípios e rebelde perante as injustiças.”
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