Governo fala em "consenso para dia 1" e responde a pedidos de "isenção"
Esta segunda-feira, António Costa esteve reunido com CDS-PP, PSD, PAN e PEV, numa audição para decidir a marcação das próximas eleições autárquicas.
© Global Imagens
Política Autárquicas
Isabel Oneto, secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, falou esta tarde de segunda-feira aos jornalistas depois das audições do primeiro-ministro a alguns partidos com representação parlamentar, antes de marcar uma data para a realização das próximas eleições autárquicas.
A governante indicou que as audições vão continuar na próxima quarta-feira, quando serão ouvidos PS, Bloco de Esquerda, PCP e a Associação Nacional de Municípios (ANMP), que representará os candidatos independentes.
Mesmo admitindo que existe “um consenso relativamente ao dia 1 de outubro”, Isabel Oneto ressalva que ainda falta ouvir os restantes partidos. Se na quarta-feira for tomada uma decisão, esta será anunciada no Conselho de Ministros, na quinta-feira (dia 30).
A secretária de Estado Adjunta menorizou o tema das declarações de Assunção Cristas - que desafiou o Governo a marcar as eleições mais cedo – dizendo que “as eleições vão ter que acontecer” e que “não há razão nenhuma para que elas não sejam marcadas a uma distância devida suficiente”.
Sobre o facto de Assunção Cristas ter pedido “parcimónia” no processo eleitoral, uma ideia também veiculada pela social-democrata Teresa Leal Coelho, que pediu “isenção, imparcialidade e transparência”, Isabel Oneto foi perentória: “O Governo manterá a isenção normal, como é habitual nestes processos. Isenção relativamente a todos os partidos políticos”.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com