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"Coligação não pode passar ao País ideia de que está insegura"

O autarca social-democrata e conselheiro de Estado Luís Filipe Menezes afirmou hoje, no Porto, que a coligação “não pode passar permanentemente ao país a ideia de que está insegura”.

"Coligação não pode passar ao País ideia de que está insegura"
Notícias ao Minuto

14:32 - 17/05/13 por Lusa

Política Menezes

Questionado pelos jornalistas sobre se a coligação deveria ser debatida no próximo Conselho de Estado, convocado pelo Presidente da República para segunda-feira, Menezes afirmou: “porventura sim”.

“Acredito que há estabilidade necessária para levar a legislatura até ao fim, mas a estabilidade política não é só a estabilidade formal”, disse, acrescentando que “os agentes políticos da coligação, ao passarem dela própria uma imagem de instabilidade, estão a prestar um mau serviço ao país”.

Para o autarca de Gaia, é “obrigação dos órgãos de soberania, do Estado e do Governo, passarem de si próprios uma ideia de estabilidade” e este será “um conselho que certamente” levará à reunião de segunda-feira.

“Esses sinais não podem passar para a população, é uma irresponsabilidade ter uma oposição trauliteira e que defende princípios que depois sabe que não pode cumprir, é uma irresponsabilidade ter uma maioria que passe a si própria permanentemente sinais de irresponsabilidade”, frisou o social-democrata.

Menezes, que falava à margem da apresentação do projeto que tem enquanto candidato à Câmara do Porto para o mercado do Bolhão, lembrou que Paulo Portas é que é o ministro dos Negócios Estrangeiros e que, por isso, “também tem que responder pelas políticas europeias”.

“Se há política que está a condicionar a política do país é a europeia. Parece que o ministro dos Negócios Estrangeiros para a Europa é o ministro Vitor Gaspar, mas não. Portanto, o Dr. Paulo Portas também tem que responder pelas políticas da Europa”, disse.

Para o conselheiro de Estado, na reunião de segunda-feira estará em análise “a questão central da vida do país neste momento”, ou seja, como é que “compaginamos a quotidiano da vida dos portugueses com medidas muito drásticas, e em alguns aspetos muito injustas, que tem sido impostas pela necessidade destes acordos internacionais que estão a financiar a nossa economia”.

O Presidente da República, Cavaco Silva, convocou o Conselho de Estado para a próxima segunda-feira, tendo como ordem de trabalhos as "perspetivas da economia portuguesa no pós-‘troika’, no quadro de uma União Económica e Monetária efetiva e aprofundada".

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