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PSD critica ciclovias de Lisboa e internautas não gostam (nada)

O partido revelou um vídeo sobre as ciclovias lisboetas. "O vídeo é polémico? Ainda bem. Pode ser que assim se discuta a mobilidade", escreveu o PSD Lisboa.

PSD critica ciclovias de Lisboa e internautas não gostam (nada)
Notícias ao Minuto

10:35 - 09/12/16 por Inês André de Figueiredo

Política Lisboa

O Partido Social Democrata (PSD) de Lisboa colocou em causa a construção de ciclovias na capital nos últimos anos. O texto e vídeo partilhados no Facebook têm gerado imensa polémica nas redes sociais e os internautas não ‘perdoam’ a situação, com dezenas de comentários sobre a importância de uma boa rede de ciclovias.

“Sabe quantas bicicletas usam, num dia comum, as ciclovias construídas em Lisboa?”, pergunta-se na publicação divulgada nas redes sociais. Contudo, logo de seguida, o partido justifica: “O vídeo que lançámos hoje não é sobre bicicletas. É sobre prioridades. É sobre mobilidade. E numa cidade com sete colinas a questão da mobilidade não passa pela construção desenfreada de ciclovias”.

O PSD revela que as ciclovias tiveram um “custo estimado de cinco milhões de euros” com o intuito de se investir nos “novos paradigmas na mobilidade”. “E, ao mesmo tempo, os transportes públicos nunca estiveram pior. Entre obras, engarrafamentos, alterações semanais de sentido e desinvestimento nos transportes público a cidade nunca esteve pior. Nunca foi tão caro viver em Lisboa e nunca Lisboa esteve pior”, refere o partido, acrescentado o que houve um desinvestimento noutras áreas.

Fazendo um paralelismo entre o investimento em ciclovias e a falta do mesmo noutros setores importantes para a cidade, o PSD considera que os “mais de 200 quilómetros de ciclovias” não levam os lisboetas a conseguir “circular dentro da cidade”.

“Não temos nada contra as bicicletas. Nada contra as ciclovias. E é sempre mais fácil ser politicamente correto. É sempre mais fácil sermos ‘modernos’. Mas nós acreditamos que as cidades são para se viverem. E que os impostos que pagamos mais do que justificam qualidade de vida. E qualidade de vida é mensurável em temas como a segurança, a limpeza urbana e, também, a mobilidade. A mobilidade de todos. Mesmo daquela esmagadora maioria que, por uma razão ou por outra, não se pode dar ao luxo de andar diariamente de bicicleta. Que tem de se deslocar em transportes públicos ou nos seus carros. Especialmente desses. É uma questão de prioridades. Tudo o resto é relevante, mas complementar. Importante, mas secundário”, conclui o PSD Lisboa.

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