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Livro sobre "devassa de vivos e mortos" é "crime" e Passos é "cúmplice"

Passos Coelho decidiu manter a apresentação do polémico livro de José António Saraiva que inclui textos sobre a vida sexual de vários políticos portugueses.

Livro sobre "devassa de vivos e mortos" é "crime" e Passos é "cúmplice"
Notícias ao Minuto

11:28 - 18/09/16 por Carolina Rico

Política Isabel Moreira

A voz de Isabel Moreira junta-se ao coro de críticas em torno do livro 'Eu e os Políticos - O que eu não pude (ou não quis) escrever até hoje', de José António Saraiva.

Este livro será apresentado no dia 26, em Lisboa, por Passos Coelho, que, na opinião de Isabel Moreira, é assim “cúmplice de um crime”.

“Passos escolheu aderir ao maior ataque aos direitos de personalidade que a história da democracia inaugura”, escreveu a deputada socialista no seu Facebook.

“Está em causa devassar a vida íntima e privada sem autorização dos próprios, a partir de ‘conversas privadas’, alega-se descaradamente, incluindo conversas havidas (?) com gente que já morreu”.

“O criminoso Saraiva vai dar à estampa a devassa de vivos e de mortos. Crime, crime, crime”, reforçou.

Isabel Moreira pede um boicote ao livro e à editora que o publica e “desprezar Passos Coelho para sempre”, uma vez que o líder social-democrata “escolheu a trincheira do mal”.

Este sábado, Passos Coelho disse ter aceitado associar-se ao livro a pedido de José António Saraiva “mesmo antes de conhecer a obra”. Polémica instalada, diz não “defender o livro nem as suas perspetivas”, mas comprometeu-se a apresentá-lo pelo que não volta com a palavra atrás.

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