CGD: Governo desiste da intenção de alterar lei bancária
Executivo socialista recua na ideia de alterar a lei bancária para poder voltar a nomear os oito administradores para a Caixa Geral de Depósitos, chumbados pelo Banco Central Europeu (BCE).
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Política Administração
Chumbados oito dos dezanove novos administradores que o Governo queria para a Caixa Geral de Depósitos, ficou conhecida a vontade do Executivo em rever a lei para contornar os bloqueios impostos pelo Banco Central Europeu (BCE). Intenção essa que até o próprio Presidente da República não teria achado boa ideia.
A TVI avança, no entanto, que o ‘torcer do nariz’ não só por parte de Marcelo Rebelo de Sousa como também das outras forças políticas que suportam o Governo, nomeadamente o Bloco de Esquerda e o PCP, fizeram com que a equipa de Mário Centeno tivesse recuado na intenção em rever e alterar a lei bancária.
"O Bloco de Esquerda certamente não acompanharia nenhuma legislação nem feita para permitir que A ou B fosse administrador de um banco e muito menos para permitir uma maior acumulação de cargos", disse Catarina Martins sobre o tema.
Jerónimo de Sousa, no mesmo sentido, afirmou que o PCP "não acompanharia o Governo em qualquer adaptação" e que estava certo que o Executivo iria "reconsiderar" a ideia de rever a lei bancária.
Esta posição, refira-se, era também unânime entre os partidos da oposição.
A estação televisiva adianta ainda que o assunto será novamente discutido entre Marcelo e António Costa ainda esta semana e que o banco do Estado ficará, desta forma, reduzido a 11 administradores, isto se o Governo não fizer uma contraproposta a Bruxelas e avançar com outros nomes para os cargos disponíveis, visto que o secretário de Estado do Tesouro e Finanças continua a considerar “insuficiente” o número de administradores responsáveis pela gestão do banco público.
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