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Eleições no futuro? "Só as dos Açores"

Marcelo Rebelo de Sousa rejeita qualquer visão que aponte para uma crise política.

Eleições no futuro? "Só as dos Açores"
Notícias ao Minuto

21:47 - 21/07/16 por João Oliveira

Política Presidentes

Marcelo está hoje no Algarve e, como já é habito seu, tirou breves momentos para fazer declarações aos jornalistas. Em cima da mesa, estavam os temas da próxima sessão legislativa que irá começar e o acentuar de uma crise política, com críticas trocadas entre PS e PSD nos últimos dias.

Sobre o primeiro tópico, Marcelo mostrou-se confiante para o que aí vem, dizendo que "vai arrancar a elaboração do Orçamento de Estado para 2017" e que essa "é a grande ocasião para ouvir todos os partidos presentes na Assembleia da República e os parceiros económicos e sociais". Quando o documento for apresentado, o Presidente diz que "vai perguntar-lhes [aos partidos e parceiros] como é que viram esta sessão legislativa que acabou e aquela que vai começar, tal como a apresentação e a execução do Orçamento de Estado para 2016 e que perspetivas têm para o de 2017".

Só depois de ouvir todos os envolvidos no processo, justifica, "o Presidente fica em condições de ter um retrato global do país político, económico e social e com exata noção daquilo que são os problemas para os partidos e para os parceiros e também quais as estratégias, orientações e comportamentos para os próximos meses" de cada um.

Quanto à possível existência de uma crise política, Marcelo rejeita essa leitura por dois motivos, sendo o primeiro "os dados da última sondagem conhecida, que diz não haver alterações quanto à posição relativa dos partidos, o signifca que a situação política não mudou muito". O segundo, refere, é que "até agora, de acordo com dados sobre a receita e despesa até junho, a Execução Orçamental está sob controlo"

"Até agora, pode dizer-se que a meta do défice inferior a 3% é possível", acrescentou.

No entanto, lembra, "há momentos em que há tensões e debates e balanços diferentes feitos pelos partidos, mas isso é próprio da Democracia". Ainda assim, "olhando para a Execução do Orçamento, e de acordo com as sondagens, não me parece nada provável que haja uma crise política", reiterou.

Por fim, questionado sobre a possibilidade de haver eleições num futuro breve, o Presidente é perentório: "Continuo a entender que, eleições no futuro, só nos Açores, em outubro".

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