Eleições no futuro? "Só as dos Açores"
Marcelo Rebelo de Sousa rejeita qualquer visão que aponte para uma crise política.
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Política Presidentes
Marcelo está hoje no Algarve e, como já é habito seu, tirou breves momentos para fazer declarações aos jornalistas. Em cima da mesa, estavam os temas da próxima sessão legislativa que irá começar e o acentuar de uma crise política, com críticas trocadas entre PS e PSD nos últimos dias.
Sobre o primeiro tópico, Marcelo mostrou-se confiante para o que aí vem, dizendo que "vai arrancar a elaboração do Orçamento de Estado para 2017" e que essa "é a grande ocasião para ouvir todos os partidos presentes na Assembleia da República e os parceiros económicos e sociais". Quando o documento for apresentado, o Presidente diz que "vai perguntar-lhes [aos partidos e parceiros] como é que viram esta sessão legislativa que acabou e aquela que vai começar, tal como a apresentação e a execução do Orçamento de Estado para 2016 e que perspetivas têm para o de 2017".
Só depois de ouvir todos os envolvidos no processo, justifica, "o Presidente fica em condições de ter um retrato global do país político, económico e social e com exata noção daquilo que são os problemas para os partidos e para os parceiros e também quais as estratégias, orientações e comportamentos para os próximos meses" de cada um.
Quanto à possível existência de uma crise política, Marcelo rejeita essa leitura por dois motivos, sendo o primeiro "os dados da última sondagem conhecida, que diz não haver alterações quanto à posição relativa dos partidos, o signifca que a situação política não mudou muito". O segundo, refere, é que "até agora, de acordo com dados sobre a receita e despesa até junho, a Execução Orçamental está sob controlo"
"Até agora, pode dizer-se que a meta do défice inferior a 3% é possível", acrescentou.
No entanto, lembra, "há momentos em que há tensões e debates e balanços diferentes feitos pelos partidos, mas isso é próprio da Democracia". Ainda assim, "olhando para a Execução do Orçamento, e de acordo com as sondagens, não me parece nada provável que haja uma crise política", reiterou.
Por fim, questionado sobre a possibilidade de haver eleições num futuro breve, o Presidente é perentório: "Continuo a entender que, eleições no futuro, só nos Açores, em outubro".
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