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Lógica do Governo "não é acabar com austeridade", é aplicar novo modelo

O presidente do PS/Madeira, Carlos Pereira, também deputado na Assembleia da República, afirmou hoje que a lógica do novo Governo não é "acabar com a austeridade", mas implementar um novo modelo de desenvolvimento económico no país.

Lógica do Governo "não é acabar com austeridade", é aplicar novo modelo
Notícias ao Minuto

23:41 - 05/12/15 por Lusa

Política PS/Madeira

"A lógica não é acabar com a austeridade. Temos é de perceber como conseguimos ter ao mesmo tempo uma política com sensibilidade social e garantir receitas fiscais que permitam garantir esse esforço no plano social", declarou o responsável no encerramento de um fórum autárquico no Funchal.

O líder do PS/Madeira sublinhou ser necessário explicar aos eleitores que a questão da legitimidade do atual executivo nacional chefiado por António Costa "já está ultrapassada" e que será implementado "um modelo de desenvolvimento da economia diferente", que faz uma "aposta no consumo e na procura interna".

Carlos Pereira defendeu ser necessário avisar os madeirenses de que a sua situação vai melhorar na sequência das medidas que vão ser adotadas pelo PS a nível nacional, pois o Governo Regional (PSD) irá "à boleia" e vai tentar "cumprimentar com o chapéu alheio".

Em matéria de política regional, o líder socialista insular insistiu que o Governo da Madeira que saiu das eleições de março já não está "no estado de graça inicial" e apresenta "muitas falhas na governação".

Falando do Orçamento Regional para 2016, Carlos Pereira considerou que revela até "uma continuidade" com as políticas do anterior executivo de Alberto João Jardim e apontou que não inclui "um euro" para o projeto da construção de um novo hospital, rejeitando que venha pedir responsabilidades ao PS nesta matéria.

O responsável criticou também a "política de sucessivos comunicados no dossiê dos transportes" do executivo, que, classificou, é "um governo de passa culpas", pois diz que a responsabilidade do "novo hospital é do PS, o subsídio da mobilidade da União Europeia, a sobretaxa do Fernando Pinto [presidente da TAP] e nenhuma é a culpa dos secretários regionais e do Governo Regional".

O presidente do PS/Madeira admitiu que o partido só terá a oportunidade de reivindicar ser alternativa na governação da Madeira em 2019 e tem de efetuar um percurso de "paciência" e prosseguir "um projeto que tem de ser feito com cabeça, tronco e membros".

"Temos que construir uma credibilidade sólida junto da opinião pública e do eleitorado de maneira a que, quando formos convocados para eleições, possamos ter uma credibilidade à prova de bala", disse.

Carlos Pereira apontou ainda que, a nível autárquico, o PS/Madeira tem de criar "uma marca", não devendo apresentar-se ao eleitorado com "programas remendados", mas apostar na transversalidade em todos os concelhos, com respeito pelas realidades locais.

O responsável anunciou que será criado e apresentado até final do ano um grupo de trabalho para a revisão do Estatuto Político-Administrativo da Madeira.

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