“Caminho seguido pelo Governo é desajustado”
O secretário-geral da UGT, João Proença, defendeu esta quinta-feira, dia em que reúne com a troika, que “o quadro geral do memorando”, nomeadamente o “ritmo” e a “metodologia”, é “desajustado”. O sindicalista destacou ainda que a troika deve “respeitar os resultados do diálogo social”.
© LUSA
Política João Proença
“O quadro geral do memorando está em causa ao impor um ritmo e metodologia de ajustamento, desajustados”, declarou esta manhã o líder da UGT, João Proença, antes de reunir com os representantes da troika, que estão em Portugal para a sétima avaliação ao memorando.
É evidente que Portugal tem de ganhar competitividade mas não à custa de a diminuição dos custos salariais e dos custos de contexto”, destacou João Proença, defendendo por isso que “são fundamentais reformas estruturais que permitam às empresas portuguesas serem mais competitivas na base da qualificação, reforço da capacidade técnica, da inovação”.
No entender do sindicalista, estes “processos [permitem que] de facto haja maior valor acrescentado em Portugal”.
Além disso, rematou João Proença, “é fundamental que a troika respeite os resultados do diálogo social”, o que implica que “os acordos e os compromissos sejam respeitados, nomeadamente a questão das compensações e da dinamização da negociação colectiva, fundamentais para a saída da crise”.
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