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"Era melhor para o país que PS permanecesse na oposição"

O PS fazia falta na oposição, considera Marinho e Pinto, mas Costa "agarrou-se ao poder" com uma aliança "contranatura".

"Era melhor para o país que PS permanecesse na oposição"
Notícias ao Minuto

15:14 - 13/11/15 por Notícias Ao Minuto

Política Marinho e Pinto

Marinho e Pinto diz que a alternativa de governo da Esquerda é "formalmente correta, politicamente aceitável, mas eticamente de recusar" e com muitos riscos para a economia do país.

O líder do Partido Democrático Republicano disse ao Expresso que na reunião da Comissão Política do partido, desta manhã, manifestou a opinião de que "não é licito arranjar soluções parlamentares que não estiveram no debate eleitoral, nem sequer foram vislumbradas durante esse debate".

"É mais uma exigência da necessidade de poder da clientela do PS do que o interesse do povo e até do próprio PS como partido", considera, até porque "muitos eleitores votaram PS, na convicção de que nunca se aliaria ao BE e ao PCP".

"O voto não é um cheque em branco aos partidos para fazerem o que quiserem", reforçou o ex-bastonário da Ordem dos Advogados.

Para Marinho e Pinto, o Presidente da República devia ter a possibilidade de "dissolver o Parlamento em qualquer altura" e depois sim, "os três partidos podiam formar uma coligação a ser sufragada e não pegar nos votos que cada um obteve e depois fazer uma coligação".

Até "era melhor para o país que o PS permanecesse na oposição, seria até uma oposição reforçada dado que o Governo tem apoio minoritário e impediria derivas direitistas e antidemocratas que se registaram na anterior legislatura", considera.

"António Costa agarrou-se ao poder a todo o custo", num acordo de entendimento "contranatura e que radicaliza a sociedade portuguesa, porque o PS abdicou do seu papel de fiel da balança".

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