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Esquerda é "injusta e tem falta de memória"

Quem o diz é Luís Mira Amaral num artigo de opinião publicado esta quarta-feira no jornal i.

Esquerda é "injusta e tem falta de memória"
Notícias ao Minuto

09:04 - 04/11/15 por Notícias Ao Minuto

Política Mira Amaral

Depois de um “programa de ajustamento que impôs pesados sacrifícios aos portugueses”, mas que também “mostrou a capacidade dos nossos empresários para aumentarem as exportações” sem que para isso tivessem tido a “muleta da desvalorização da moeda”, Portugal precisa de um programa de Governo para o futuro.

Esta é a opinião de Luís Mira Amaral que, no texto que assina hoje no jornal i, elenca aquelas que são as medidas que considera primordiais para um governo executar.

Nesta senda, o antigo ministro da Indústria e Energia enumera que Portugal precisa de um programa que “execute a reforma do Estado e reajuste o setor público de transportes – sendo vital a privatização da TAP”, mas não só.

Na ótica do engenheiro, este mesmo programa tem de ser capaz de “reduzir a carga fiscal com o corte estrutural da despesa pública” e de “promover a competitividade da economia e a expansão dos bens transacionáveis”. Tem também de “promover a inovação empresarial”, “apostar na qualificação dos recursos humanos”, “investir nas infraestruturas logísticas para a competitividade”, “reduzir os custos da energia” e “reformar a lei eleitoral”.

Apresentado aquele que é o programa que o país necessita, Mira Amaral sublinha que “tal só pode ser feito com forças política que defendem a economia de mercado, a democracia, a integração europeia e a permanência no euro”.

E, por este conjunto de razões, as forças políticas “deviam entender-se para viabilizar uma solução governativa estável, única forma de transmitir confiança aos agentes económicos”.

Nesta senda, o antigo ministro de Cavaco Silva garante que a Esquerda tem sido injusta nas acusações que tem dirigido ao Chefe de Estado.

“A Esquerda tem acusado o Presidente da República (PR) de alinhamento partidário. Tal é injusto e revela falta de memória”, assegura, lembrando que “não havia alternativa ao governo PSD/CDS e o dever do PR era assegurar o regular funcionamento das instituições”.

Antes de terminar o seu artigo de opinião, Mira Amaral recorda ainda que “na segunda maioria de Cavaco Silva, o verdadeiro líder da oposição foi o então Presidente da República, Mário Soares, e que Jorge Sampaio deu posse ao Governo de Santana Lopes apenas para dar tempo a que o seu partido tivesse um novo líder (Sócrates)”.

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