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Quem pode vir a governar ao lado de Passos ou Costa?
Se Passos Coelho for indigitado primeiro-ministro podemos contar com os nomes de sempre. Caso seja Costa, até novos ministérios poderão aparecer.
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Política Novo Governo
O Presidente da República, Cavaco Silva, tem esta manhã encontros marcados com PCP, Verdes e PAN, mas a sua decisão final poderá ser conhecida ainda hoje. Neste sentido, o Diário de Notícias (DN) avança um esboço dos possíveis governos de Passos Coelho, sem maioria absoluta, e de António Costa que, apesar de ter saído derrotado das eleições, pode com um acordo à Esquerda alcançar a maioria absoluta no Parlamento.
Socialistas não partilham pastas
Segundo informações apuradas pelo DN, um eventual governo liderado por Costa será constituído apenas por elementos do PS, sem figuras indicadas pelos comunistas ou bloquistas. Caberá ao Bloco e ao PCP apenas a viabilização do programa de governo socialista e do Orçamento de Estado, segundo as linhas traçadas na formação do acordo à Esquerda.
E já há, aliás, nomes para um governo de Costa. Helena Freitas é o nome apontado para a pasta do Ambiente, Mário Centeno, coordenador do grupo de peritos que elaborou o cenário macroeconómico do PS, para tutelar o ministério do Emprego e Segurança Social.
Costa já manifestou também intenção de criar a pasta de Assuntos Europeus, para a qual é apontada Margarida Marques, e da Modernização Administrativa, com tutela de Maria Manuel Leitão Marques.
À Direita surgem nomes fortes, sem a força desejada
Pedro Passos Coelho já tem na cabeça a composição do novo governo, mas não a partilhou com ninguém, nem com Paulo Portas. Serão nomes fortes, escreve o DN, mas sem grandes surpresas. Até porque, com acordo à Esquerda definido, um governo PSD/CDS terá de contar com a provável rejeição do programa e consequente queda do poder.
Paulo Portas, José Aguiar-Banco, Maria Luís Albuquerque, Marques Guedes, Pedro Mota Soares e Assunção Cristas estão ‘garantidos’ num governo formado praticamente apenas por figuras do PSD e CDS.
“Em momentos muito ideológicos e de combate político aceso é normal que os governos se fechem nos partidos que os apoiam”, disse ao DN uma fonte da coligação
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