"Não haverá obsessões eleitorais para aumentar salários"
O presidente do Gabinete de Estudos do PSD apresentou hoje alguns detalhes sobre o programa eleitoral a ser apresentado pelo partido para as legislativas, nomeadamente sobre um “contrato fiscal e social”.
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Política Rogério Gomes
Rogério Gomes, presidente do Gabinete de Estudos do Partido Social Democrata, apresentou hoje as bases do programa eleitoral do partido para as próximas eleições. O responsável ‘laranja’ disse que as propostas serão alvo de debate interno numa primeira fase e depois aberto aos portugueses, numa fase posterior. Porém, avançou alguns detalhes sobre uma proposta em concreto: “o contrato social”.
No fundo, referiu Rogério Gomes, esta proposta mais não é do que uma espécie de documento onde são avaliadas as possibilidades do país para determinar aspetos da governação, nomeadamente a manutenção do Estado Social.
Porém, no que pareceu ser uma crítica à conduta do PS no passado, o social-democrata referiu que o PSD não caíra no erro de prometer um aumento de salários ou pensões para ganhar eleições.
“O contrato fiscal/social significa que o PSD vai dizer claramente o que é possível fazer nestes quatro anos, de forma a que possamos dar às pessoas uma garantia”, explicou o responsável político do PSD, em conferência de imprensa.
No entanto, frisou o presidente do gabinete de estudos social-democrata que “connosco não haverá obsessões eleitorais que levem a aumentar salários na Função Pública, por exemplo, e a baixar pensões, para logo de seguida termos de tirar tudo isso, porque a situação da economia não o permite”, garantiu.
Questionado sobre se estaria a ser preparado um alívio da carga fiscal, Rogério Gomes garantiu que “a ideia é fasear, mas ir reduzindo a carga fiscal sobre os portugueses, favorecendo a carga fiscal que impede que se desenvolva mais emprego”.
Por fim, garantiu o social-democrata que o PSD tentará encontrar um novo equilíbrio que possibilite a manutenção do Estado Social, mas também uma redução de impostos.
“Direi que pode esperar do PSD transparência quanto aquilo que se quer fazer. Temos duas vontades equivalentes: a das pessoas, perfeitamente legitima de diminuir a carga fiscal a que está sujeita, que é muito grande. Por outro, lado temos a vontade de manter um Estado Social sólido. É desse equilíbrio de vontades e de possibilidades que será feito o contrato fiscal”, terminou.
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