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"Não haverá obsessões eleitorais para aumentar salários"

O presidente do Gabinete de Estudos do PSD apresentou hoje alguns detalhes sobre o programa eleitoral a ser apresentado pelo partido para as legislativas, nomeadamente sobre um “contrato fiscal e social”.

"Não haverá obsessões eleitorais para aumentar salários"
Notícias ao Minuto

12:42 - 31/03/15 por Notícias Ao Minuto

Política Rogério Gomes

Rogério Gomes, presidente do Gabinete de Estudos do Partido Social Democrata, apresentou hoje as bases do programa eleitoral do partido para as próximas eleições. O responsável ‘laranja’ disse que as propostas serão alvo de debate interno numa primeira fase e depois aberto aos portugueses, numa fase posterior. Porém, avançou alguns detalhes sobre uma proposta em concreto: “o contrato social”.

No fundo, referiu Rogério Gomes, esta proposta mais não é do que uma espécie de documento onde são avaliadas as possibilidades do país para determinar aspetos da governação, nomeadamente a manutenção do Estado Social.

Porém, no que pareceu ser uma crítica à conduta do PS no passado, o social-democrata referiu que o PSD não caíra no erro de prometer um aumento de salários ou pensões para ganhar eleições.

“O contrato fiscal/social significa que o PSD vai dizer claramente o que é possível fazer nestes quatro anos, de forma a que possamos dar às pessoas uma garantia”, explicou o responsável político do PSD, em conferência de imprensa.

No entanto, frisou o presidente do gabinete de estudos social-democrata que “connosco não haverá obsessões eleitorais que levem a aumentar salários na Função Pública, por exemplo, e a baixar pensões, para logo de seguida termos de tirar tudo isso, porque a situação da economia não o permite”, garantiu.

Questionado sobre se estaria a ser preparado um alívio da carga fiscal, Rogério Gomes garantiu que “a ideia é fasear, mas ir reduzindo a carga fiscal sobre os portugueses, favorecendo a carga fiscal que impede que se desenvolva mais emprego”.

Por fim, garantiu o social-democrata que o PSD tentará encontrar um novo equilíbrio que possibilite a manutenção do Estado Social, mas também uma redução de impostos.

“Direi que pode esperar do PSD transparência quanto aquilo que se quer fazer. Temos duas vontades equivalentes: a das pessoas, perfeitamente legitima de diminuir a carga fiscal a que está sujeita, que é muito grande. Por outro, lado temos a vontade de manter um Estado Social sólido. É desse equilíbrio de vontades e de possibilidades que será feito o contrato fiscal”, terminou.

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