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PSD e CDS destacam "espírito construtivo" de parceiros sociais

PSD e CDS destacaram, esta quarta-feira, o “espírito construtivo” e a “disponibilidade” para o diálogo de todos os parceiros sociais com que se reuniram até agora por causa das compensações por despedimento.

PSD e CDS destacam "espírito construtivo" de parceiros sociais
Notícias ao Minuto

17:05 - 09/01/13 por Lusa

Política Maioria

Os grupos parlamentares do PSD e do CDS estão a ouvir os parceiros sociais desde terça-feira sobre a proposta de lei que o Governo enviou para o Parlamento com alterações às compensações a que os trabalhadores têm direito quando são despedidos.

Hoje, PSD e CDS reuniram-se com a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), com a CGTP e com a CAP – Agricultores de Portugal. No final desta ronda de reuniões, os líderes parlamentares dos dois partidos, em declarações aos jornalistas, escusaram-se a comentar as propostas que ouviram dos parceiros sociais, mas sublinharam várias vezes a disponibilidade de todos para dialogar e a importância da concertação social.

Luís Montenegro, do PSD, disse que o balanço das reuniões é “muito positivo” e que o objectivo é “garantir um nível de convergência elevado”, de forma a que Portugal continue a cumprir as responsabilidades assumidas internacionalmente com os credores sem romper o acordo tripartido conseguido no seio da concertação social.

“Quer o grupo parlamentar do PSD quer o do CDS-PP continuam muito empenhados e temos tido uma nota de disponibilidade de todos os parceiros sociais. E mesmo a CGTP que, como sabemos, não subscreveu esse acordo e tem do ponto de vista político divergências mais acentuadas com esta maioria parlamentar, foi possível ouvir as suas ideias e as suas opiniões e trocarmos também argumentos”, disse Luís Montenegro.

O deputado escusou-se a comentar a “documentação” que a delegação da CGTP lhes entregou hoje, realçando que todos os parceiros têm feito o mesmo e que são “contributos positivos” para “aprofundar a reflexão”.

“A nossa intenção nesta fase não é estar a tomar posição sobre contributos que nos chegam. É colhê-los, é compreendê-los, é respeitá-los e é tê-los em linha de conta quando fizermos a nossa apreciação”, acrescentou.

Também o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, considerou “essencial” a concertação e o diálogo social de forma a garantir a coesão.

“E nessa perspectiva não podemos deixar de registar a disponibilidade que todos os parceiros sociais que até agora ouvimos têm demonstrado para manter essa coesão e esse compromisso”, afirmou, apontando ainda “o espírito construtivo e o sentido de compromisso que tem sido possível manter em todas estas reuniões”.

“Vamos continuar a trabalhar para encontrar uma solução que respeite os compromissos externos do Estado português, que é absolutamente essencial, mas também o compromisso interno, que não é menos essencial, até externamente, que é a existência de uma coesão social num conjunto de reformas dificílimas que estamos obrigados a fazer”, acrescentou.

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