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Viragem do PS à esquerda é "tacticismo" de António Costa

Teresa Leal Coelho concede esta sexta-feira uma entrevista ao semanário Sol na qual considera que a opção de António Costa de virar o Partido Socialista à esquerda é um “tacticismo” que, porém, a deputada e vice-presidente do PSD não acredita que se mantenha. Sobre o caso Sócrates, diz que pode ser aproveitado em campanha, até porque “foi primeiro-ministro de Portugal”.

Viragem do PS à esquerda é "tacticismo" de António Costa
Notícias ao Minuto

10:42 - 05/12/14 por Notícias Ao Minuto

Política Teresa Leal Coelho

A vice-presidente e deputada do PSD, Teresa Leal Coelho, diz esta sexta-feira, em entrevista ao semanário Sol, que a viragem do PS à esquerda é uma “tacticismo” de António Costa que não deve manter-se. Porém, Teresa Leal Coelho não acredita que a mudança de liderança traga alterações na relação entre PS e PSD.

“Durante estes três anos tivemos enormes dificuldades em contar com o PS, portanto essa [alteração de posicionamento] não é uma novidade. (…) Nunca tivemos cooperação do PS, a não ser em questões pontuais, como a reforma do IRC”, afirmou a deputada.

Para a vice-presidente social-democrata, o caso de José Sócrates e uma colagem de Costa ao antigo primeiro-ministro pode ser aproveitada politicamente. “Pode com certeza ser usado. Foi primeiro-ministro de Portugal”, explica Teresa Leal Coelho, adiantando, sobre a colagem do novo líder socialista ao antigo governante, que “cada pessoa é uma pessoa. Agora, Costa era um alto dirigente do PS durante a governação de Sócrates”, concluiu.

Sobre o estado da coligação, garante que está “coesa” e vive “uma grande tranquilidade”, mesmo com o caso da demissão de Miguel Macedo em carteira. “O ministro Miguel Macedo fez um trabalho excecional. Teve uma excelente gestão política de todos os casos do primeiro ao último dia de exercício de funções”, referiu sobre o tema.

Defendendo que os políticos devem declarar se são da Maçonaria ou não, a deputada afirma que “não faz nenhum sentido num quadro de direito democrático ter motivações políticas ocultas, opacas”, mas diz que em Portugal “parece que algumas pessoas têm medo”.

“Do oculto as pessoas têm sempre medo. Eu não tenho nada contra a Maçonaria. Tenho tradição maçónica na minha família e vários amigos que pertencem a lojas. Mas temos de saber para que servem as lojas e ao que vão”, conclui.

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