"Seria ingénuo pensar que detenção não teria efeitos"
Não querendo entrar em comentários e opiniões pessoais sobre a detenção de José Sócrates, João Cravinho apelou, em declarações ao Diário de Notícias (DN), à “presunção de inocência” como “direito constitucionalmente garantido”, mas não deixou de destacar que seria “ingénuo pensar que um acontecimento destes não teria efeitos”.
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Política João Cravinho
João Cravinho defende que é “evidente” que o assunto da detenção de Sócrates tenha “um enorme impacto nacional (…) e um impacto muito especial junto dos militantes do PS”.
Em declarações ao Diário de Notícias (DN), e sem se alongar em comentários, o socialista confessa que “seria ingénuo pensar que um acontecimento destes não teria efeitos. Há ‘n’ fugas, tempos de decisão processual e tudo isso irá até às eleições, podendo mesmo ultrapassar as eleições”.
Para Cravinho, é importante ter em conta que a “presunção de inocência” é um “direito constitucionalmente garantido” e refere que “é tão sem fundamento afirmar a culpabilidade de Sócrates como dizer que Sócrates está inocente”.
“Tenho uma opinião como cidadão: não tenho uma espécie de obsessão ou ‘partis pris’ com a inocência ou a condenação de José Sócrates”, sublinha.
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