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Jerónimo de Sousa aplaude funcionários públicos

O secretário-geral do PCP afirmou hoje não ter conhecimento de qualquer proposta do PS alternativa à política do Governo da maioria PSD/CDS-PP, enquanto aplaudia e era cumprimentado por milhares de trabalhadores da função pública, que se manifestam em Lisboa.

Jerónimo de Sousa aplaude funcionários públicos
Notícias ao Minuto

17:41 - 31/10/14 por Lusa

Política PCP

"O debate não clarificou a posição do PS. Da nossa parte, essas propostas surgirão. Nós temos uma resposta clara. Como digo, para a pergunta que me faz não tenho resposta. Deve ser dirigida ali mais a baixo, no largo do Rato", disse Jerónimo de Sousa, na rua Alexandre Herculano, reiterando a necessidade de renegociar da dívida, repensar a posição face ao euro, controlar a banca, devolver direitos ao povo e aumentar a produção nacional e o emprego.

O líder comunista referia-se ao segundo dia de discussão na generalidade do orçamento do Estado para 2015 (OE2015), na Assembleia da República, pela manhã.

"É uma questão que se coloca ao PS. É evidente que há uma certa indefinição naquilo que querem, pretendem, particularmente quanto a este grande objetivo dos trabalhadores, que é recuperar aquilo que lhes foi roubado por este Governo", continuou.

Relativamente ao facto de o primeiro-ministro, Passos Coelho, ter manifestado a intenção de voltar a propor a devolução gradual de 20% dos cortes a partir de 2016, Jerónimo de Sousa considerou que o líder da maioria "só não foi mais longe por causa da decisão do Tribunal Constitucional".

"Aquilo que propõe é continuar a política de cortes para estes trabalhadores, mais uma razão para que considerem um bem precioso levar este Governo à derrota, a sua política", declarou, congratulando-se com a "grande manifestação do setor mais fustigado".

"Viram atingidos os seus salários, horários, carreiras, cortes nos feriados e têm uma nova ameaça com esta proposta de Orçamento do Estado em que a linha é promover mais milhares de despedimentos de funcionários da administração pública", disse, elogiando a "demonstração de que não estão de braços caídos".

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