PS/Açores alerta para má execução de fundos comunitários e PRR

O líder do PS/Açores manifestou hoje preocupação com a execução dos fundos comunitários e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na Região, alertando que a situação pode ser "uma bomba-relógio" para as finanças públicas.

Francisco César encabeça a lista de candidatos a deputados do PS nos Açores

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Lusa
20/06/2025 15:30 ‧ há 3 horas por Lusa

Política

Açores

"Já temos o secretário regional das Finanças a dizer que como estamos já não dá, que a despesa está descontrolada. Olhamos para o PRR e verificamos que aquela que poderia ser uma oportunidade para reestruturarmos a nossa Região, e para fazermos crescer e requalificar a Região, pode vir a ser uma bomba-relógio para as nossas finanças publicas", disse Francisco César.

 

O líder regional socialista falava em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, após se ter reunido com o Conselho Económico e Social dos Açores (CESA).

"Dos mais de 260 milhões de euros executados até agora, cerca de 150 foram adiantamentos. Isto quer dizer que se as obras não forem concluídas, não só a Região vai ter de utilizar fundos do seu orçamento para pagar o que ainda falta fazer, como vai ter de devolver à União Europeia os adiantamentos. E as obras têm de ser pagas. Portanto, é um duplo esforço", apontou o líder açoriano do PS.

Francisco César disse ainda que não existem estudos sobre os impactos do PRR e sobre a execução desse mesmo plano, referindo que o CESA, organismo que tem como obrigação legal o acompanhamento do PRR, "tem informação atrasada", enquanto "o próprio Governo da República já a tem".

"E, isso não pode acontecer. Não só não estão a fazer bem feito, como estão a esconder o que está a ser feito", acusou.

O líder regional do PS garantiu que o partido vai "pedir contas" e "fiscalizar", alegando que "ultimamente há um conjunto de notícias que têm vindo a público" que suscitam muita preocupação, referindo-se à situação da transportadora aérea SATA, cujos objetivos de reestruturação "falharam" nos "últimos cinco anos", e ao PRR, que "corre o risco de não ser executado".

"Vamos fazer o nosso papel de oposição. Podemos colaborar, mas aquilo que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. E é isto que está a parecer", sustentou Francisco César, indicando que o partido irá questionar o executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) e "apresentar iniciativas no sentido de tentar ajudar nesta situação".

Leia Também: Francisco César diz que estado dos transportes nos Açores é "indigno"

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