Marques Mendes diz que quer ser "mediador ativo" entre Governo e oposição

O candidato presidencial Luís Marques Mendes defendeu hoje que o Presidente da República deve assumir um papel de "mediador ativo" entre o Governo e a oposição e destacou a agricultura como uma das causas que pretende assumir caso seja eleito.

Luís Marques Mendes

© Getty Images

Lusa
11/06/2025 16:54 ‧ ontem por Lusa

Política

Presidenciais

"Eu quero ser um Presidente que seja mediador, e não apenas moderador (...) um Presidente ativo, proativo, que faz pontes, entendimentos e convergências, quer para evitar crises, quer para resolver problemas, impasses e bloqueios", afirmou, insistindo que o país "anda há 25 anos a marcar passo" e que "os diagnósticos estão todos feitos".

 

Marques Mendes sublinhou a necessidade de transformar esses diagnósticos em soluções, apontando como prioridades a "ambição, a estabilidade e o diálogo político".

"Não vou ser um Presidente de braços cruzados", sublinhou.

O antigo presidente do PSD criticou também a visão de curto prazo na política nacional e apelou ao cumprimento dos mandatos governativos.

"Não podemos ter eleições todos os anos. Isso não é modo de vida", advertiu.

Durante a visita à feira Nacional da Agricultura, em Santarém, que este ano assinala os 50 anos da fundação da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), o candidato presidencial justificou a sua presença como sinal de que a agricultura deve ser reconhecida como um setor estratégico para a coesão territorial e a segurança alimentar.

"O setor agrícola tem um défice de 5 mil milhões de euros entre importações e exportações (...) Isso mostra que precisamos de produzir mais (...) A agricultura não pode continuar a ser o parente pobre da economia", afirmou.

O candidato garantiu que pretende "dar visibilidade política e estratégica" ao setor, embora sublinhe que as políticas públicas competem ao Governo.

"O Presidente não governa, mas pode ter causas. E esta é uma causa que merece ser puxada para cima", afirmou.

Questionado sobre os restantes candidatos à Presidência da República, como Gouveia e Melo, Joana Amaral Dias e António José Seguro, Marques Mendes recusou-se a entrar em confrontos diretos, frisando que fará uma campanha "pela positiva" e que o verdadeiro adversário é "o empobrecimento do país".

"O país precisa de autoestima e crescimento. E é por isso que estou nesta campanha", afirmou. 

Leia Também: Após críticas de Amaral Dias, a 'resposta': "Não entro nesse sistema"

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