O candidato presidencial Luís Marques Mendes condenou, esta quarta-feira, o ataque ao ator Adérito Lopes, sublinhando que para além de discursos "firmes" era preciso que houvesse também ação por parte das autoridades.
"O que se impõe são duas coisas: em primeiro lugar, condenar o ataque. Absolutamente inadmissível, intolerável, inaceitável. Toda a violência tem de ser combatida. Não pode haver qualquer tolerância", afirmou aos jornalistas, quando questionado sobre se se impunham medidas para impedir este tipo de criminalidade, levado a cabo pela extrema-direita.
Na Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, Marques Mendes apontou que se impunha ainda "para além de um discurso firme, a condenar o que tem de ser condenado, haja também ação dos tribunais a sancionar quem tem um comportamento desta violência."
Marques Mendes referiu que a situação era "inqualificável", dado também que se tratava de violência "em relação a um ator de teatro, que é símbolo da liberdade de expressão. Autoridades têm de exercer ação firme."
Joana Amaral Dias avança na corrida à Belém (e joga ao ataque)
Ainda em declarações na feira ribatejana, o candidato a chefe de Estado foi confrontando acerca das críticas de Joana Amaral Dias, que lançou na terça-feira a sua candidatura a Belém. No comício em Lisboa, Joana Amaral Dias considerou que nem Luís Marques Mendes, nem António José Seguro "farão frente" a Gouveia e Melo, porque estão "condicionados pela mesma agenda".
"A respeito dos candidatos sou sempre muito claro: saúdo-os a todos. Se querem ser candidatos, merecem todo o respeito. Eu farei uma campanha pela positiva. Não vou entrar num sistema de críticas. O país precisa de coisas positivas e, sobretudo, de ambição e autoestima. De crescer e de se desenvolver", respondeu, apontando depois que o setor da agricultura era por norma um "parente pobre." "Mas temos de ajudar a mudar isso também", alertou.
Leia Também: Joana Amaral Dias lança candidatura a Belém com ataques a Gouveia e Melo