A subida do Chega alterou as contas das duas principais formações políticas portuguesas e AD e PS partilharam apenas os dois primeiros lugares nos círculos eleitorais de Lisboa, Porto, Vila Real, Bragança, Braga, Aveiro, Guarda, Coimbra, Castelo Branco e Açores.
O PS ficou de fora dos dois primeiros lugares em Viana do Castelo, Viseu, Leiria, Santarém, Faro e Madeira.
Já a AD ficou de fora dos dois primeiros lugares em Beja, Setúbal, Portalegre e Évora.
Estas eleições romperam o bipartidarismo que o país vivia nos distritos eleitorais do país e é a primeira vez em que as duas principais formações não ocupam a maioria dos 20 círculos.
O caso mais próximo foi em 1985, com a vitória com maioria relativa do PSD de Cavaco Silva e com 13 dos 20 distritos a terem PRD ou APU nos dois primeiros lugares de cada círculo eleitoral.
Com a quase totalidade dos votos contados, os resultados provisórios da secretária-geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) dão a vitória à AD, seguida pelo PS a cerca de dez pontos percentuais, com pouca vantagem sobre o Chega.
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