O pódio da noite eleitoral continua com os mesmos protagonistas das Legislativas do ano passado, mas a narrativa muda - se em 2024 o país virou à Direita, com este ano veio o reforço das forças políticas que a representam.
A AD, sem maioria absoluta, venceu as eleições e conseguiu ultrapassar os deputados eleitos, com mais nove do que há 11 meses. Agora, a coligação liderada por Montenegro conta com 89 deputados.
Enquanto não são apurados os círculos da emigração, o Partido Socialista (PS) e o Chega têm o mesmo número de deputados, 58, ainda que o PS lidere com mais votos.
Numa noite de derrota para a Esquerda - em que só o Livre ganhou mais dois deputados, enquanto restantes partidos perderam parlamentares -, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, apresentou a sua demissão do cargo e pediu para sair o mais rapidamente possível, porque não ser um "estorvo" nas decisões do partido, que irão agora a eleições internas. Para concorrer ao cargo, vai avançar o socialista José Luís Carneiro, avançou o Expresso.
À Direita, a noite foi de sorrisos e festejos, com Luís Montenegro a sublinhar que Portugal não quer outro primeiro-ministro a não ser ele e que isso demonstraram os resultados. Em palco, rodeado de familiares, disse: "Quero saudar a minha família, hoje mais do que nunca. A minha família de sangue e a minha família política."
Já na sede de campanha do Chega, André Ventura sublinhou que o partido não venceu, mas que "fez História". "Demos o que podíamos dar. Não vencemos estas eleições, mas fizemos História. E não tenham dúvidas: nada ficará como antes a partir da noite de hoje", garantiu.
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