Segundo os resultados oficiais do Ministério da Administração Interna na internet, quando estão apuradas as 226 freguesias, o Partido Socialista (PS) mantém a segunda posição, e conquistou um mandato, mas caiu nas preferências, com 25,43%, 17.796 votos, menos 3.742 votos do que em 2024, onde teve 29,64% e 21.538 votos.
O Chega voltou a ser a terceira força política mais votada e saiu reforçado em relação ao ano passado, com 20,42%, mas continua sem eleger deputados, no único círculo eleitoral por onde no ano passado não conseguiu qualquer mandato.
Nas últimas legislativas, obteve 18,19% das preferências, com 13.216 votos. Subiu agora para 14.288 votos.
Hernâni Dias, ex-presidente da Câmara de Bragança e secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território no anterior governo, foi reeleito como deputado pela AD.
Reeleito pela AD foi também Nuno Gonçalves, antigo presidente do município de Torre de Moncorvo.
Pelo PS, o mandato ficou para Júlia Rodrigues, que suspendeu a função à frente da autarquia de Mirandela onde cumpria o último ano, para se candidatar nestas legislativas. A médica veterinária de profissão já integrou o Governo, eleita em 2015.
A Iniciativa Liberal alcançou o quarto lugar, com 2,18%. No ano passado ficou em sexto, com 1,71%.
No sufrágio passado, o partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) tinha ficado em quarto lugar, com 1.587 votos e 2,18% dos votos. Desceu para quinto, com 1,53% e 1.071 votos.
Segundo o sítio da internet oficial dos resultados desta noite eleitoral, estavam inscritos para votar no distrito de Bragança 132.768 eleitores. Votaram 69.983, sendo a abstenção de 47,29%. No ano passado foi de 45,85%.
Os eleitores do distrito de Bragança têm mostrado preferência pelo PSD nas eleições legislativas, com exceção nos anos de 2005 e de 2022, quando o PS saiu vencedor das urnas.
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