"Estes resultados preliminares mostram que uma direita radicalizada continua em maré alta e, portanto, essa é uma grande preocupação do Livre", afirmou no Teatro Thalia, em Lisboa, 'quartel-general' do partido para esta noite eleitoral.
Numa curta declaração, a líder parlamentar do Livre garantiu que o partido tudo fará para conquistar esse espaço à direita radicalizada porque o país não cresce, nem é "feliz" com o ódio.
Além desta preocupação, Isabel Mendes Lopes deixou ainda uma palavra de "grande reconhecimento e profunda gratidão" a todos os eleitores que votaram no Livre.
"A todas as pessoas que confiaram em nós, posso-vos garantir que o Livre nunca vos vai envergonhar no parlamento", afirmou.
Interrompida duas vezes pelos aplausos dos presentes na sala, a co-porta-voz do Livre referiu que os resultados preliminares estão em linha com os objetivos que o Livre traçou, que é aumentar a representação parlamentar.
"Queremos chegar a mais pessoas por todo o país e estar também na disputa por ser o quarto partido em Portugal para continuarmos a lutar pelo país que nós sabemos ser possível, principalmente disputar um espaço que está a ser ocupado pela direita", concluiu.
No final da sua intervenção, os apoiantes na sala gritaram "Livre, Livre, Livre".
A AD - Coligação PSD/CDS é a força política mais votada com 35,97% dos votos e 18 mandatos nas eleições legislativas de hoje, quando estavam apurados os resultados provisórios em 2.501 das 3.092 freguesias.
O Chega é o segundo partido mais votado com 23,60% às 21h01, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral.
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