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PS de Aveiro questionou Governo sobre falta de médicos

A Federação de Aveiro do Partido Socialista (PS) anunciou hoje que os deputados eleitos pelo círculo questionaram o Governo sobre a calendarização prevista para fazer face à carência de médicos especialistas no Hospital S. Sebastião, na Feira.

PS de Aveiro questionou Governo sobre falta de médicos
Notícias ao Minuto

15:00 - 26/08/14 por Lusa

Política Hospital

Em comunicado, o partido manifesta a sua preocupação "pela gravidade da carência de médicos especialistas e risco para os utentes no Hospital" e adianta os deputados Filipe Neto Brandão, Pedro Nuno Santos, Sérgio Sousa Pinto, Rosa Maria Albernaz e António Cardoso questionaram o Ministério da Saúde sobre a matéria.

"Perguntaram ao ministro quais as medidas - e qual a sua calendarização - previstas para obviar às situações de risco hoje vividas no Hospital S. Sebastião, bem como para colmatar as identificadas carências de pessoal médico", revela o documento.

Sendo a segunda força política do distrito de Aveiro a abordar o problema no espaço de 24 horas, após um primeiro comunicado do BE, os socialistas recordam que no Hospital da Feira estão em falta cerca de 40 médicos, segundo indicação da respetiva ordem que profissional.

Essa carência afeta sobretudo os "serviços mais críticos, tais como a Urgência e as unidades de Cuidados Intensivos e Intermédios, e, segundo a opinião de clínicos citados [na Comunicação Social], estará a colocar em risco a segurança dos doentes".

"Tal escassez será particularmente grave, como é referido, no chamado 'circuito do doente crítico', o qual inclui, além da Urgência, as unidades de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) e de Cuidados Intermédios (UCI)", acrescenta o comunicado.

"A dar como verdadeiras essas notícias, a situação será aí de tal modo grave que só a colocação de internos em turnos de Urgência terá permitido que os doentes possam ser assistidos", complementa o documento.

A Federação do PS realça, contudo, que o recurso a médicos internos sem a devida supervisão de especialistas "consubstancia uma clara violação dos regulamentos de internamento médico". Daí que, a manter-se a situação no S. Sebastião, essa, "além de consubstanciar um risco para a prestação adequada de tratamento, pode inclusive vir a colocar em causa a idoneidade formativa daquele hospital".

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