“Segundo informações de que dispomos, [a prova de avaliação dos professores] está a decorrer com tranquilidade na maioria das escolas”, afirmou o deputado Duarte Marques, em declarações à SIC Notícias, sublinhando porém que “os protestos”, que também estão a marcar a realização da prova, “vêm manchar a imagem dos professores”.
Na opinião do deputado do PSD, os protestos “não se justificam” e “mancham a imagem de respeito que os professores têm na nossa sociedade”. Além disso, acrescentou, “a maioria não concordará com estes protestos” que “impedem os colegas de fazerem a prova tranquilamente”.
“Admitimos que [alguns docentes] possam não concordar mas têm o direito de fazê-la tranquilamente”, o que, destacou Duarte Marques, não sucede nas escolas onde houve protestos e que impediram “a boa realização da prova dos colegas”.
Neste sentido, o social-democrata considera que “são ilegítimos todos os protestos que impedem um colega de fazer a prova”, por serem “um atentado à própria liberdade”. Pelo contrário, esclareceu, “são legítimos os que não impedem, pela força, que um colega faça uma prova legal”.
“Lamentamos que isto esteja a acontecer”, apesar de, afirmou Duarte Marques, “já sabermos que sabíamos a Fenprof e o seu líder [Mário Nogueira] não têm respeito nenhum pelos colegas” que decidiram fazer “uma prova legal e escrutinada pelos tribunais”.
O deputado do PSD referiu ainda, nestas declarações à SIC Notícias, que alguns dos supostos professores “nem o serão”, sendo sim “profissionais do protesto, dos sindicatos, e dos partidos políticos”.
Refira-se que a Prova de Avaliação de Capacidades e Conhecimentos (PACC) abrange para todos os professores contratados com menos de cinco anos de serviço e que não a puderam fazê-la a 18 de dezembro do ano passado devido a boicotes.