Círculos da emigração? "Resultado histórico" (e um recado a Santos Silva)
André Ventura, declarou vitória nos círculos eleitorais da Europa e Fora da Europa. A confirmar-se este resultado, o Chega terá 50 deputados na próxima legislatura.
© Rui Manuel Fonseca/Global Imagens
Política CHEGA
O líder do Chega, André Ventura, declarou esta quarta-feira a vitória nos círculos eleitorais da Europa e Fora da Europa, numa altura que os resultados finais ainda não foram divulgados oficialmente, salientando que este é "um resultado histórico" e de revolta dos emigrantes portugueses.
"Segundo todas as informações que temos, o Chega terá vencido as eleições no círculo da emigração, obtendo dois deputados, um para a Aliança Democrática (AD) e um para o Partido Socialista (PS)", começa por dizer André Ventura, em conferência de imprensa, em Lisboa.
Com isto, "o Chega ficará largamente à frente em número de votos", com "milhares a mais do que a AD e o PS", acreditando que os portugueses lá fora "votaram pela mudança, sinalizando os erros que PS e PSD cometeram ao longo dos últimos anos".
A confirmar-se este resultado, o Chega terá 50 deputados na próxima legislatura.
"É um resultado histórico, nunca visto em 50 anos de democracia nos círculos da emigração. Há um partido que não PS e PSD a vencer em número de votos estes círculos", destaca ainda.
Ventura considera que "os emigrantes, melhor do que ninguém, conhecem as razões do fracasso de Portugal" e, nesse sentido, "revoltaram-se com justiça, com firmeza, para dizerem que querem um país diferente".
Além disso, destaca que tudo aposta que "o Chega terá vencido a candidatura de Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, do círculo Fora da Europa", considerando que "esta é uma vitória particularmente importante".
"É o símbolo da vitória da humildade sobre a arrogância, é um símbolo da vitória da democracia sobre a cegueira ideológica e institucional, é um símbolo da vitória do Chega sobre o sistema socialista", observou Ventura, salientando que esta conquista "livrou-nos de um ativo tóxico do socialismo" e, assim, é possível "começar a fazer a limpeza que Portugal precisa, mais cedo do que se esperava".
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