Agora que Seguro confirmou... Eis o perfil dos candidatos presidenciais

Depois de Luís Marques Mendes, Mariana Leitão e Henrique Gouveia e Melo, também António José Seguro anunciou a candidatura às eleições presidenciais. Conheça o perfil de cada um dos principais candidatos.

Candidatos às Presidenciais

© Getty Images/Flickr PSD/X / Iniciativa Liberal

Notícias ao Minuto
04/06/2025 08:53 ‧ há 2 dias por Notícias ao Minuto

Política

Presidenciais

O antigo secretário-geral do PS António José Seguro anunciou a candidatura às eleições presidenciais na terça-feira, juntando-se assim a Henrique Gouveia e Melo, Luís Marques Mendes e Mariana Leitão na 'corrida'.

 

Tal como Gouveia e Melo, apresentou-se como um "político livre dos partidos", apesar do passado ligado ao PS.

Já Marques Mendes, antigo presidente do PSD que quer "ser o Presidente de todos os portugueses", prometendo "unir e não dividir", tem o apoio assumido e "sem surpresa" dos social-democratas e do primeiro-ministro Luís Montenegro.

Mariana Leitão, reeleita na terça-feira líder parlamentar da Iniciativa Liberal (IL), também tem uma clara ligação ao partido, tendo até sido apresentada, em fevereiro, como a "candidata da IL à Presidência da República".

Apesar de as eleições presidenciais serem só no início do próximo ano e o país ainda ter autárquicas pela frente, a maioria dos candidatos tem exposto já algumas das suas ideias, convicções e promessas, sobretudo durante as apresentações das respetivas candidaturas. Fique a par do que cada um deles tem dito até agora.

António José Seguro

É o mais recente candidato na 'corrida', tendo assumido a candidatura às presidenciais do próximo ano apenas na terça-feira. Num vídeo divulgado pela CNN Portugal, apontou que o "país precisa de mudança e esperança numa vida melhor".

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"Decidi e anuncio hoje, no dia em que começa uma nova legislatura que vai exigir muito de todos nós: sou candidato a Presidente da República", refere Seguro, que há meses andava a ser 'sondado' e questionado sobre se iria ou não avançar.

António José Seguro era um dos nomes falados para Belém. Tem 63 anos e um longo percurso no PS: liderou a Juventude Socialista e foi ministro no governo de António Guterres.

Seguro foi ainda líder dos socialistas de 2011 a 2014, tendo sucedido a José Sócrates no cargo e foi o secretário-geral do PS anterior a António Costa. Pelo 'caminho', em 2011, foi também eleito como Conselheiro de Estado.

Henrique Gouveia e Melo

Apesar do tabu dos últimos meses, Gouveia e Melo revelou que decidiu avançar com a candidatura formalizada no último mês em setembro do ano, impulsionado pelo regresso de Donald Trump à Casa Branca.

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"Foi a possibilidade muito forte da nomeação de Trump a presidente", explicou em entrevista à CNN Portugal, descartando que o entretanto eleito presidente dos Estados Unidos fosse o "principal inimigo da Europa", mas reconhecendo que este traz "instabilidade, o que pode ser preocupante."

Tem o ex-líder do PSD Rui Rio como mandatário da candidatura, alguém que "já conhecia" e admira, mas "apareceu recentemente".

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"Tenho uma grande admiração por ele enquanto pessoa independente, com coragem, com capacidade negociar, mesmo quando estava na oposição. E tenho também alguma afinidade relativamente a objetivos em termos políticos. É um reformista, uma pessoa muito mais preocupada com a estratégia do que com a tática. Isso, de alguma forma, fez convergir-me com Rui Rio", justificou Gouveia e Melo.

Antigo militar, já tentou afastar o receio de uma liderança autoritária, defendendo uma adaptação aos "cargos e às responsabilidades que temos em cada momento" e argumentando que nos cargos anteriores tinha mesmo de exigir disciplina.

"Na minha opinião, e depois ver-se-á o resultado final, o caso do Mondego é um caso que tinha uma gravidade elevada para a situação das Forças Armadas, não só da Marinha. Eu tinha a necessidade de agir. Não podia ficar de braços cruzados e fingir que não existia", afirmou o almirante.

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Lusa | 22:56 - 02/06/2025

Sem passado com ligações a partidos políticos, rejeitou, desde já, qualquer possível apoio vindo do Chega ou de quaisquer "grupos organizados".

"Agora, todo o voto de todo o cidadão tem o mesmo valor [...]. O cidadão André Ventura fará o que achar bem, pode apoiar-me publicamente. Não posso impedir o cidadão André Ventura. Não permitirei que se junte às minhas comitivas", acrescentou.

Luís Marques Mendes

O antigo presidente do PSD quer "ser o presidente de todos os portugueses" e já revelou que a "ambição para Portugal" é a sua "grande causa".

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Luís Marques Mendes frisou que "ambição para Portugal" é a sua "grande causa" e a "razão essencial" da sua candidatura às eleições presidenciais de 2026.

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"Quero ser o Presidente de todos os portugueses. Unir e não dividir", disse durante a apresentação da sua Comissão de Honra, na terça-feira, em Lisboa.

Frisou também que foi a sua "ambição" que levou a "negociar a possibilidade de reduzir o número de deputados" e que, por isso, "não é precisa nova revisão constitucional para reduzir deputados, basta coragem para cumprir a revisão anterior".

Perante as restantes candidaturas – tem com principais adversários assumidos nesta contenda eleitoral Henrique Gouveia e Melo e António José Seguro – defende que o cargo de Presidente da República "deve ser exercido por quem tem mais experiência política", assegurando que "não é um voto no desconhecido nem um tiro no escuro".

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O candidato presidencial Luís Marques Mendes defendeu hoje que o cargo de Presidente da República "deve ser exercido por quem tem mais experiência política", assegurando que "não é um voto no desconhecido nem um tiro no escuro".

Lusa | 23:13 - 03/06/2025

"Todos se podem, naturalmente, candidatar. Não é isso que está em causa. Mas aos portugueses compete avaliar. E desde logo deve ter em atenção isto. O cargo mais político na estrutura do Estado em Portugal deve ser exercido também pela democracia por quem tem mais experiência política. Nada disto é corporativo. Tudo isto é bom senso", atirou.

Marques Mendes afirmou que os mais de 20 anos em cargos públicos e mais de 10 de comentário televisivo permitiram aos eleitores conhecê-lo "muito bem", desde o seu pensamento político até aos seus defeitos. Assim, quer que essa exposição se traduza em "segurança, previsibilidade e confiança", e assegurou que a sua candidatura é uma "aposta na independência".

Quanto ao apoio do PSD à candidatura, Marques Mendes agradeceu, mas garantiu que preza a sua independência, "elogiando quando o elogio faz sentido" e "criticando quando as decisões assim o exigem".

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Lusa | 22:45 - 03/06/2025

Tem lembrado ainda o seu papel na última revisão constitucional em que "negociou o direito de voto dos portugueses que vivem fora de Portugal" e incluir na Constituição a possibilidade de "reduzir de 230 para 180 o número de deputados na Assembleia da República".

Mariana Leitão

A atual líder parlamentar da IL ainda não aprofundou o tema das Presidenciais, mas fez questão de reforçar, à semelhança dos restantes candidatos, que Portugal "precisa de esperança, coragem e ambição".

Mariana Leitão é a candidata da IL à Presidência da República

Mariana Leitão é a candidata da IL à Presidência da República

Mariana Leitão, atual líder parlamentar da Iniciativa Liberal, defendeu que a sua candidatura surgiu porque "nenhuma das pessoas que se perfilava representa o espaço liberal e é preciso defender e ocupar esse espaço".

Notícias ao Minuto com Lusa | 13:47 - 02/02/2025

"Sou contra a ideia que se criou de que o país está estagnado e não pode sair daqui, de que o país tem de viver com medo de ter ambição. Não. Nós temos de ser ambiciosos. Temos de ser mais. E é isso que eu quero representar", atirou.

A deputada rejeitou a ideia de que a sua candidatura sirva para o partido "ganhar espaço mediático" e explicou: "É uma candidatura porque nenhuma das pessoas que se perfilava representa o espaço liberal e é preciso defender e ocupar esse espaço. É isso que eu quero".

Em entrevista ao Notícias ao Minuto durante a campanha para as últimas eleições legislativas, sublinhou o "compromisso" com as Presidenciais, independentemente do desfecho.

"A IL quer eleitores. Não temos problemas que venham do Chega ou do PCP"

Mariana Leitão, cabeça de lista da Iniciativa Liberal no círculo eleitoral de Lisboa, é a convidada do Vozes ao Minuto desta terça-feira.

Carmen Guilherme | 09:04 - 13/05/2025

Com 42 anos, é gestora e foi eleita deputada pela primeira vez em 2024, enquanto "número dois" pelo círculo eleitoral de Lisboa.

Foi chefe de gabinete do Grupo Parlamentar entre 2022 e 2024 e, entre 2020 e 2022, presidente do Conselho Nacional. É licenciada em Relações Internacionais e aderiu à IL em 2019, já tendo sido igualmente deputada municipal em Oeiras.

Os restantes candidatos

Além destes quatro principais candidatos, há mais nomes que poderão aparecer nos boletins de voto. O líder do Chega, André Ventura, já avançou com a candidatura presidencial, mas admitiu retirá-la por considerar que "o cenário mudou" depois das Legislativas, com o partido a ser o segundo mais votado. O atual chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou, no mês passado, a aconselhar o líder do Chega a não se candidatar. Um conselho que Ventura acolheu como "compreensível"

André Ventura formaliza candidatura à Presidência da República

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Em janeiro, o líder do Chega já tinha anunciado, através de uma carta enviada aos deputados, que iria ser candidato a Presidente da República em nome do partido.

Notícias ao Minuto | 19:18 - 03/03/2025

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Ainda em 2024, o coordenador nacional do Sindicato para Todos os Profissionais da Educação (Stop), André Pestana, anunciou também que ia avançar com a candidatura, assumindo-se como independente e "a favor dos trabalhadores".

Quem também avançou para Belém foi o empresário Tim Vieira, que diz ser um "candidato sem partido e sem fardas".

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Empresário escolheu o dia da Liberdade para anunciar a sua candidatura.

Notícias ao Minuto | 11:45 - 26/04/2024

Joana Amaral Dias e Tino de Rans também poderão oficializar a candidatura nas próximas semanas.

Leia Também: "Quero ser o Presidente de todos os portugueses. Unir e não dividir"

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