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Montenegro diz-se preparado para todos os cenários "da 1.ª à última hora"

O presidente do PSD saudou hoje o aparente aumento da participação nas legislativas e disse estar confiante e preparado para todos os cenários "desde a primeira à última hora".

Montenegro diz-se preparado para todos os cenários "da 1.ª à última hora"
Notícias ao Minuto

19:22 - 10/03/24 por Lusa

Política PSD

Luís Montenegro chegou cerca das 18:30 ao hotel no centro de Lisboa onde a AD vai acompanhar a noite eleitoral e, questionado sobre os dados da participação nas eleições, considerou que parecem ser "um bom sinal".

"Se se confirmar que houve mais participação dos que nas últimas eleições é um bom sinal, sinal de que fomos todos suficientemente apelativos para que os portugueses pudessem sentir vontade de tomar uma decisão relevantíssima para os próximos anos", afirmou.

Questionado se está confiante e preparado para todos os cenários, respondeu: "Claro, desde a primeira hora e até à última", disse, acrescentando que não preparou ainda nenhum discurso.

"Não preparei nenhum discurso, vamos aguardar o que os portugueses disseram nas urnas, não vale a pena antecipar cenários", afirmou.

Já à pergunta se estão são umas eleições de tudo ou nada para si e para o PSD, Montenegro respondeu negativamente.

"Não, são eleições importantes para o futuro do país, para que os portugueses possam ter oportunidades e uma vida com mais bem-estar", disse.

Questionado porque só hoje o PSD pediu à CNE um esclarecimento público relacionado com a semelhança de nomes no boletim de voto com o partido Alternativa Democrática Nacional (ADN), o líder do PSD disse que "foi hoje que as urnas abriram" e a coligação recebeu "relatos de muitas pessoas que se confundiram", dizendo não ter conhecimento da resposta da Comissão Nacional de Eleições.

A CNE afirmou que os nomes dos partidos e coligações não devem ser abordados nem discutidos em dia de eleições, "sob pena de tal questão poder consagrar uma violação da lei eleitoral".

À pergunta se tal não pode ser entendido como um apelo ao voto, o líder da coligação AD (que junta PSD, CDS-PP e PP), já não respondeu, entrando no elevador para acompanhar noutro local do hotel a noite eleitoral.

Pouco depois, chegou o líder do CDS-PP, Nuno Melo, que também disse não ter nenhum discurso preparado.

"Eu estou muito confiante porque acho que o que a AD fez, o que sentimos na rua nos leva a crer que alguma coisa importante para o país acontecer", disse.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI), até às 16:00 votaram 51,96% dos eleitores, uma percentagem superior à das últimas legislativas, realizadas em 30 de janeiro de 2022, quando a afluência média às urnas à mesma hora se estimava em 45,66%.

Concorrem a estas legislativas antecipadas 18 forças políticas, menos três do que nas eleições de 2019 e 2022.

Nas legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022, a taxa de abstenção situou-se nos 48,54%, tendo-se verificado uma descida em relação às legislativas de 2019, nas quais a taxa de abstenção atingiu o número recorde de 51,43%.

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