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Mortágua defende que voto no BE "é certeza que a Direita será derrotada"

A coordenadora bloquista, Mariana Mortágua, defendeu hoje que o voto no BE é a certeza "que no domingo a direita será derrotada" e pediu que as pessoas não decidam por medo, pelo mal menor ou por cheques em branco.

Mortágua defende que voto no BE "é certeza que a Direita será derrotada"
Notícias ao Minuto

22:50 - 08/03/24 por Lusa

Política Mortágua

"Se nos pedem que repitamos cheques em branco do passado, se nos pedem que votemos por medo, que fechemos os olhos para votar eu quero responder aqui e agora: que ninguém feche os olhos, que ninguém vote por medo, olhos bem abertos. Decidimos e votamos. Votamos e decidimos. Por nós", pediu Mariana Mortágua, num derradeiro apelo ao voto no jantar comício em Lisboa, que encerrou a campanha do BE.

Pedindo que não se vote nas eleições de domingo "por ressentimento nem pelo mal menor", a coordenadora bloquista insistiu no apelo ao voto em que as pessoas confiam para que seja possível "construir um país melhor".

"O voto no Bloco de Esquerda, na estrela com cabeça, é a certeza de que precisamos para festejar no domingo, é a certeza que precisamos para saber que no domingo a direita será derrotada e estamos a discutir como é que avançamos", defendeu.

Num jantar onde os antecessores na liderança do BE, Francisco Louçã e Catarina Martins estão na mesa da frente, Mortágua afirmou que os votos no BE em vários distritos serão "a garantia que a esquerda lá estará representada no parlamento".

"E que essa esquerda servirá para uma maioria e que essa maioria servirá para dar casa, para baixar o preço da casa, para que o salário pague a casa, para dar às mulheres a igualdade que merecem porque lutam e porque saem à rua", prometeu.

O objetivo de Mortágua é fazer "impossíveis acontecer", comprometendo-se com medidas na habitação, no SNS ou nos salários, os três eixos do partido nesta campanha.

Depois de um agradecimento a todas as pessoas que fizeram a campanha, a coordenadora bloquista fez questão de cumprir aquilo que prometeu fazer todos os dias, ou seja, falar de um tema específico nos seus discursos.

A escolha de Mortágua foi a comunicação social e os tempos difíceis que vive o jornalismo.

"A crise do jornalismo é, de muitas formas, a crise do país", lamentou, considerando que "ser jornalista hoje é uma espécie de teimosia".

Não sendo uma crise nova, de acordo com a líder bloquista, esta foi agravada pelos "gigantes das redes sociais" que "vampirizam as receitas" que antes estavam dedicadas à comunicação social.

Este tema serviu para Mortágua apontar à extrema-direita que "vai semeando notícias falsas".

"A extrema-direita odeia o jornalismo livre porque odeia a democracia. Atacar o jornalismo livre é atacar a democracia", criticou, considerando que o escrutínio "é o pior inimigo da política do ódio".

A líder do BE elogiou ainda os jornalistas por terem marcado a sua greve para depois das eleições de domingo, assumindo "a máxima responsabilidade".

O compromisso que deixou é que não se deixe esquecer este debate sobre o jornalismo depois das eleições.

[Notícia atualizada às 23h49]

Leia Também: Mortágua fala de "grito das mulheres que não aceitam nenhum retrocesso"

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