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"PNS não presta nenhum serviço à democracia ao colar o PSD ao Chega"

Eurodeputado Paulo Rangel lamentou que o discurso de vitória do novo secretário-geral do Partido Socialista foi "infeliz" e mostrou "impreparação".

"PNS não presta nenhum serviço à democracia ao colar o PSD ao Chega"
Notícias ao Minuto

08:25 - 19/12/23 por Notícias ao Minuto

Política Paulo Rangel

O eurodeputado do Partido Social-Democrata (PSD) Paulo Rangel considerou, na noite de segunda-feira, que "Pedro Nuno Santos não presta nenhum serviço à democracia ao colar sempre o PSD ao Chega".

"Isto, curiosamente, vem da pessoa que, ele sim, e nem sequer o esconde, está colado ao Bloco de Esquerda e ao Partido Comunista, que também são forças radicais", continuou, na CNN Portugal, assegurando que "se houver alguma radicalização, vamos vê-la essencialmente da parte de Pedro Nuno Santos".

"Achei curiosa esta afirmação que temos que 'fazer, fazer, fazer'. Mas, a pergunta é: o que é que ele fez?", questionou o também vice-presidente do PSD, considerando que, no discurso de vitória após tornar-se no novo secretário-geral do Partido Socialista (PS), Nuno Santos "não disse nada" e "foi bastante infeliz".

"Esperava que estivesse preparado. Mostra uma coisa típica de Pedro Nuno Santos, que é a impreparação, a improvisação sistemática e a repetição de palavras", acusou Rangel, antevendo que o novo líder socialista "vai ter uma grande dificuldade", que é que "por um lado quer ser a continuidade e por outro quer ser a rotura com essa continuidade, e não pode ser as duas coisas".

"Até agora, talvez seja muito cedo para fazer um balanço, mas não é muito cedo para fazer a avaliação a Pedro Nuno Santos, que conhecemos há muito tempo. Há oito anos que tem funções importantes governativas e não vai haver nenhuma mudança. O Pedro Nuno Santos que conhecíamos é aquele que vamos ter", concluiu.

Na sua primeira visita oficial como líder do PS, Pedro Nuno Santos deixou recados sobre o seu projeto para o país, caso venha a ser eleito primeiro-ministro nas eleições de 10 de março. "O país precisa de fazer. De quem faça. De quem concretize. E é isso que nós fizemos e queremos fazer", disse, nas Oficinas da CP, em Guifões, Matosinhos.

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