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"Ventura parece aquele jogador de futebol que se atira e grita penálti"

Pedro Filipe Soares mostrou-se satisfeito com a saída do partido de extrema-direita do plenário de hoje, tendo ironizado que "o ar ficou mais respirável e até acabou na hora prevista".

"Ventura parece aquele jogador de futebol que se atira e grita penálti"
Notícias ao Minuto

23:08 - 03/10/23 por Daniela Filipe

Política Pedro Filipe Soares

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), Pedro Filipe Soares, considerou, esta terça-feira, que o presidente do partido de extrema-direita Chega, André Ventura, se assemelha a um "jogador de futebol que se atira propositadamente ao chão e depois grita a pedir penálti", na sequência da saída daquele grupo parlamentar da Assembleia da República, depois de Augusto Santos Silva não ter condenado as alegadas agressões que alguns deputados sofreram durante uma manifestação pela habitação, no sábado.

"Ventura parece aquele jogador de futebol que se atira propositadamente ao chão e depois grita a pedir penálti: provoca manifestantes e faz-se de vítima", escreveu o bloquista, na rede social X (antigo Twitter).

E continuou: "O direito de manifestação não é bar aberto a provocadores, há reserva de admissão por parte dos organizadores. É a Democracia!"

Antes, Pedro Filipe Soares mostrou-se satisfeito com a saída do partido de extrema-direita do plenário de hoje, tendo ironizado que "o ar ficou mais respirável e até acabou na hora prevista".

"Durante mais de duas horas não houve insultos, nem interrupção de intervenções!", adiantou.

Em causa estão as declarações proferidas por André Ventura, que condenou o presidente da Assembleia da República por não ter repudiado as alegadas agressões sofridas por deputados daquele grupo parlamentar no sábado, durante uma manifestação pelo direito à habitação, em Lisboa. Ao invés, Santos Silva considerou que houve uma "provocação" por parte dos membros do Chega.

Ainda que André Ventura tenha reiterado que a plataforma Casa para Viver, organizadora do evento, convidou o partido para marcar presença na manifestação, o coletivo desmentiu esta versão, ao mesmo tempo que considerou que as "declarações do líder do Chega no Parlamento são a continuidade da provocação montada durante a manifestação", em comunicado.

Sublinhe-se que a presença de deputados do Chega no evento gerou contestação entre os manifestantes, tendo a Polícia de Segurança Pública (PSP) sido obrigada a criar um cordão de segurança ao redor de Rui Paulo Sousa e Filipe Melo.

Leia Também: "Se o MP não fizer nada, depois de hoje, a democracia está comprometida"

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