A dirigente do PAN (Pessoas - Animais - Natureza), Inês de Sousa Real, veiculou, na quarta-feira, uma série de publicações na rede social Twitter contra a violência doméstica e de género. Nela, escreve: "Enquanto que o feminismo, a luta pela igualdade não mata, nem maltrata ninguém, o machismo não dá tréguas todos os dias".
Segundo argumentou a líder do partido ecologista, os "dados dizem-nos isso mesmo". E exemplificou: "Apesar do caminho percorrido, de acordo com o Global Gender Gap Index Ranking serão precisos mais 132 anos para eliminar definitivamente a desigualdade entre géneros".
Além disso, um "recente relatório da ONU revela que quase nove em cada dez pessoas têm algum tipo de preconceito contra as mulheres e uma em cada quatro aceita o facto de um homem bater na mulher".
Falando acerca da "desigualdade de género estrutural que persiste", Inês de Sousa Real disse ainda: "Podemos não chegar lá no nosso tempo, mas temos o dever de garantir que as meninas e mulheres das próximas gerações estão mais perto de ter o mesmo ponto de partida que os homens e diminuir as décadas que nos faltam para a igualdade".
A história das mulheres é uma história de superação. Já o patriarcado é uma cadeira muito confortável e está mais do que na hora de garantirmos que quem pretende manter esse status quo se levanta dela.
— Inês de Sousa Real (@lnes_Sousa_Real) June 14, 2023
Na perspetiva da líder do PAN, olhando "para a multiplicidade de fatores que contribuem para a desigualdade e a violência doméstica e de género", todas elas "não deixam de ter um lugar comum: o patriarcado".
E concluiu: "A história das mulheres é uma história de superação. Já o patriarcado é uma cadeira muito confortável e está mais do que na hora de garantirmos que quem pretende manter esse status quo se levanta dela".
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