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Medidas? Governo "não consegue esconder a sua insensibilidade"

O líder do PSD reagiu hoje à novas medidas de apoio lançadas pelo Governo.

Medidas? Governo "não consegue esconder a sua insensibilidade"
Notícias ao Minuto

18:41 - 24/03/23 por Notícias ao Minuto

Política Governo

"O Governo cada vez mais não consegue esconder a sua insensibilidade e também a sua lentidão", disse hoje Luís Montenegro, diretamente do Luxemburgo, em declarações aos jornalistas, reagindo ao novo pacote de apoio às famílias. 

"Temos um Governo que cobra impiedosamente impostos, acumula receita dos contribuintes, das famílias e das empresas, para depois tarde e a más horas vir com um pacote de ajuda que nós no PSD há vários meses vimos reclamando", disse ainda. 

Sobre o IVA dos produtos alimentares, refere ainda a "incoerência" e pouca transparência desta medida. 

"Há poucos dias o ministro das Finanças afastava a possibilidade de baixar o IVA dos produtos alimentares, na quarta-feira o primeiro-ministro vai ao parlamento e afirma que está a estudar essa possibilidade e na sexta-feira apresentar um 'powerpoint', mas ainda não se sabe qual é o desenho final dessa descida [...], estamos perante um Governo insensível, relapso, inconsistente e incoerente", advogou Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas, no Luxemburgo.

Ainda sobre o mesmo tema, Montenegro, que já tinha abordado o 'falhanço' da medida em Espanha, reiterou que não houve, da parte do Governo, garantia de descida efetiva dos preços. Porém, refere que a ajuda "à alimentação era necessária, mas era também necessário que abarcasse mais gente". 

"Este pacote não abrange muitos pensionistas com reformas baixas" e, refere, tendo em conta o desempenho orçamental, o Governo tinha a "obrigação" de chegar a mais gente. 

Já sobre o aumento da Função Pública, defende-o, mas reitera: "continua a ser uma medida que deixa muita gente de fora", referindo-se à classe média. 

Recorde-se que o  Governo vai reduzir o IVA dos bens alimentares essenciais, anunciou hoje o ministro das Finanças, Fernando Medina, colocando a taxa em zero no cabaz de bens essenciais.

O governante adiantou que, para concretizar esta medida do IVA, o executivo está a tentar celebrar acordo com setor da produção alimentar e com setor da distribuição alimentar, visando criar estabilidade e confiança, "acabando com o sobressalto de não saber se um dia se chega a uma prateleira com um preço mais alto do que encontrou na véspera".

O défice das Administrações Públicas, em contabilidade nacional, caiu para 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, abaixo da meta oficial do Governo, após se ter situado nos 2,9% em 2021, divulgou hoje o INE.

[Notícia atualizada às 19h11]

Leia Também: Redução do IVA é "interessante", mas "consumidor tem de sentir" redução

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