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PSD questiona Governo sobre itinerância artística do S. Carlos em 2024/25

O grupo parlamentar do PSD questionou o Governo, por escrito, sobre a "itinerância artística" do Teatro Nacional de S. Carlos (TNSC), em 2024 e 2025, período durante o qual o teatro lírico de Lisboa fecha portas, para obras.

PSD questiona Governo sobre itinerância artística do S. Carlos em 2024/25
Notícias ao Minuto

15:32 - 20/01/23 por Lusa

Política Cultura

Em dezembro de 2021, a gestora Conceição Amaral, presidente do conselho de administração do Organismo de Produção Artística (Opart), que gere o teatro, anunciou que este ia estar encerrado ao público de janeiro de 2024 a setembro de 2025, enquanto decorriam obras de reabilitação, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a Cultura.

O PSD quer "perceber como serão garantidas todas as atividades inerentes à digressão proposta" e "de que modo e onde será mantida a atividade administrativa", lê -se no texto assinado por 27 deputados sociais-democratas.

Os parlamentares salientam que "são mais de 200 pessoas que terão de ter um espaço alternativo para garantir ensaios e manter a atividade administrativa normal".

O PSD reconhece que a "intervenção é absolutamente necessária, dadas as fragilidades do edifício", mas quer que o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, explique "onde é que o TNSC irá realizar as suas temporadas de ópera em 2024 e 2025".

Os sociais-democratas questionam ainda Adão e Silva, "como e onde se prevê instalar toda a atividade administrativa regular deste equipamento cultural".

As cinco perguntas que o principal partido da oposição quer ver respondidas dizem respeito aos "custos previstos com a itinerância da programação artística", à previsão da "quebra de receita resultante do encerramento do teatro" e ao modo como "o Governo irá compensar esta quebra de receita através de um reforço financeiro", assim como "o montante previsto" para este efeito.

O edifício do S. Carlos, sede do Opart, acolhe o Coro do teatro e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a sua direção artística, serviços educativos e de estudos musicais, assim como serviços técnicos de produção e manutenção, entre outros de apoio à atividade artística e à montagem de espetáculos, além das estruturas financeira, administrativa e de recursos humanos.

Em dezembro de 2021, a presidente do Opart, que gere o teatro, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Companhia Nacional de Bailado, afirmou que o investimento global nas obras no TNSC era de 27,93 milhões de euros.

Na mesma ocasião, Conceição Amaral disse que o diagnóstico feito ao teatro, na zona histórica do Chiado, revelou fragilidades a quase todos os níveis, nomeadamente no que respeita à segurança de pessoas e bens, segurança do edifício, conforto e bem-estar, tanto para trabalhadores como para visitantes, e tratamento dos acervos.

Em termos de "patologias" identificadas, a responsável apontou a necessidade de intervenção na sala principal, no pavimento, na maquinaria e no sistema de som, que estão "obsoletos", na proteção térmica, que "quase não existe", e, "o mais grave", a proteção contra incêndios.

O TNSC, único palco lírico nacional, foi inaugurado em 1793.

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