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"Falseiam porque compensa". Abreu Amorim reage a "ilusão" nas pensões

O ex-deputado do maior partido da oposição atirou que o país é governado "por gente sem escrúpulos que acredita piamente que vale a pena enganar tudo e todos".

"Falseiam porque compensa". Abreu Amorim reage a "ilusão" nas pensões
Notícias ao Minuto

08:26 - 07/09/22 por Daniela Filipe

Política medidas de apoio

O antigo deputado pelo Partido Social Democrata (PSD), Carlos Abreu Amorim, não poupou críticas ao pacote de medidas de apoio aos rendimentos das famílias, anunciado na segunda-feira. No que toca às pensões, o social democrata acusou o Partido Socialista (PS) não só de “iludir”, mas também de “aldrabar”, “dissimular”, e “falsear”, considerando que o país é governado “por gente sem escrúpulos que acredita piamente que vale a pena enganar tudo e todos”.

“Iludem por convicção. Disfarçam por instinto. Dissimulam por natureza. Endrominam porque são assim. Falseiam porque compensa. Aldrabam porque essa é a sua política. Somos governados por gente sem escrúpulos que acredita piamente que vale a pena enganar tudo e todos até mais não poder”, notou o político, na sua página do Facebook.

Abreu Amorim reagia a um artigo do jornal Polígrafo, que aponta ser verdade que os “pensionistas ‘ganham zero’ com esta proposta face ao que estava na lei”, uma vez que o Governo está apenas a antecipar o aumento de pensões já anunciado.

De notar que, de acordo com a lei, estava previsto um aumento das pensões alinhado com a inflação. Contudo, o Governo aprovou um aumento entre 4,43% e 3,53% em função do valor da sua pensão. Assim, as pensões até 886 euros vão aumentar 4,43%; as cujo valor oscila entre os 886 e os 2.659 euros aumentarão 4,07%, enquanto as restantes (que estariam sujeitas a atualização tendo em conta a fórmula legal em vigor) verão um aumento de 3,53%.

Face à chuva de críticas, o líder da bancada parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, acusou a oposição de estar a enganar os portugueses, na terça-feira, indicando que, “de forma transparente - não só falando da prestação de 2022, mas também da proposta para 2023, o Governo apresenta um aumento das pensões”. Assim, segundo o mesmo, está previsto “um aumento global até ao fim de 2023, que oscila entre os 7 a 8% de subida nominal”.

Recorde-se que o novo pacote de medidas tem em vista a mitigação dos efeitos da inflação e do aumento dos custos energéticos, ascendendo a 2,4 mil milhões de euros.

Leia Também: Pensões? PS "mente" e "falha" para com os "idosos e mais vulneráveis"

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