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Luís Montenegro diz que António Costa é um 'flop' como primeiro-ministro

 O candidato à liderança do PSD Luís Montenegro disse na noite de quinta-feira que António Costa "é um 'flop' como primeiro-ministro", e que o partido tem de dizer ao país "que o rei vai nu".

Luís Montenegro diz que António Costa é um 'flop' como primeiro-ministro
Notícias ao Minuto

07:30 - 20/05/22 por Lusa

Política PSD

"O PSD tem de se concentrar em dizer ao país que o rei vai nu. O doutor António Costa é um 'flop' como primeiro-ministro", afirmou o antigo líder parlamentar, durante uma sessão com militantes de Viana do Castelo, no âmbito da campanha para as eleições internas do PSD de 28 de maio.

Para Luís Montenegro, a falta de médicos de família no Serviço Nacional de Saúde (SNS) é um dos exemplos que comprovam o "fracasso" da política socialista.

"O doutor António Costa prometeu a Portugal, por exemplo, que todos os portugueses tinham direito a um médico de família. Havia um milhão e quarenta e cinco mil portugueses que, em 2015, não tinham médico de família. Ele prometeu que todos iriam ter. Hoje são mais 250 mil, nos números oficiais", afirmou.

Além da falta de médicos de família, tema do qual garantiu que "não vai desistir", Luís Montenegro apontou a "inflação galopante" a "maior carga fiscal de sempre", e o "nivelar os salários por baixo" como outros dos problemas que o país atravessa, resultantes da política socialista.

"Na minha opinião o PSD tem de fazer, nos próximos anos, um combate político de oposição firme, exigente, que não dê tréguas ao Governo, que assinale todos os fracassos, todos estes 'flops', que diga que o rei vai nu, porque o rei vai nu em Portugal", defendeu.

No discurso de 40 minutos que proferiu numa unidade hoteleira da capital do Alto Minho, o candidato à liderança do PSD adiantou que o partido tem de dizer "que o país está a empobrecer, que as opções ideológicas do PS estão a asfixiar a sociedade, as empresas e as instituições".

Segundo Luís Montenegro, o PSD tem de "preparar os desafios que tem pela frente para conquistar a confiança dos portugueses", garantindo que a estratégia do partido assentará "nas pessoas e nas suas preocupações".

"O nosso projeto é falar da vida das pessoas. É contribuir para o bem-estar das pessoas. Para a qualidade de vida das pessoas", referiu, garantido que o projeto que propõe para o PSD também tem "uma agenda para as alterações climáticas, transição digital, transformação da economia", entre outras áreas.

"Ninguém vai conseguir mostrar à sociedade que queremos transformar a vida das pessoas se não falarmos delas", frisou.

Caso seja eleito nas eleições diretas do dia 26, Luís Montenegro vai reforçar o "peso do partido nas próximas eleições autárquicas" e "anunciar no próximo congresso a comissão autárquica que vai preparar o processo desse ato eleitoral".

O candidato social-democrata tenciona ainda "lançar o Movimento Acreditar, uma espécie de Estados Gerais do PSD, preparar e redigir, nos próximos dois anos, o programa eleitoral para as eleições legislativas de 2026".

"Não sou daqueles que acha que temos de ficar à espera que o PS rebente com o país para poder ser Governo. Aliás, acho o contrário. Desejo que o PS não faça muitos estragos para nós podermos governar muito melhor o país. Se o PS fizer os estragos da praxe e do costume, aí vai ser muito mais difícil executarmos o nosso programa", observou.

Luís Montenegro disse desejar que António Costa "vá cumprindo alguma parte das promessas e que não estrague muito, para o PSD poder governar bem, a seguir".

"Nós só queremos as oportunidades que o PS teve. O engenheiro Guterres herdou um país no pelotão da frente da Europa, o engenheiro Sócrates herdou um país com os problemas todos resolvidos nas finanças e com uma economia quase a gerar pleno emprego. E agora o doutor Costa herdou o país livre da 'troika' que nós expulsamos de Portugal (...) Desculpem lá, mas isto já começa ser sorte a mais. Também temos a fatia que nos cabe. Eu só quero que o PSD possa voltar a ser Governo em condições normais. para isso temos de conquistar o voto das pessoas mesmo que o país não esteja na tal desordem com que o temos encontrado para podermos ir para o Governo", acrescentou.,

As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD realizam-se em 28 de maio.

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