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OE2022. IL desafia Costa a deixar "matriz marxista" em 2023

O presidente da Iniciativa Liberal perguntou hoje ao primeiro-ministro quando voltará o PS à sua "matriz menos marxista" num orçamento do Estado após a 'geringonça' e Costa insistiu que o país cresce acima da média europeia.

OE2022. IL desafia Costa a deixar "matriz marxista" em 2023
Notícias ao Minuto

17:36 - 28/04/22 por Lusa

Política Orçamento

"Se não é neste orçamento, que beneficia de se ver livre das grilhetas do PCP e BE, é já no orçamento para 2023 que vamos ver o PS regressar à sua matriz menos marxista?", questionou João Cotrim de Figueiredo.

O deputado liberal, que falava na abertura da discussão do Orçamento do Estado para 2022, na Assembleia da República, argumentou que "ainda não é desta" que "um orçamento é referendado", como afirmou o primeiro-ministro.

"Os portugueses entenderam reforçar a posição do PS, reduzir as bancadas da extrema-esquerda a um terço do que eram e o orçamento fica o mesmo. Portanto, os portugueses votam diferente, os senhores fazem igual", criticou.

Cotrim de Figueiredo voltou a acusar o Governo de não colocar o país a crescer, sustentando que "já em 2024 as taxas de crescimento da Roménia e da Letónia são muitíssimo superiores à portuguesa".

"Atrevo-me a dizer com elevado grau de certeza que até ao final do seu mandato pelo menos estes dois países nos vão ultrapassar também", acrescentou.

Na resposta, o primeiro-ministro vincou que o país está a "crescer acima da média europeia" e "não a empobrecer".

"O senhor deputado quer passar sempre a ideia de que o país empobreceu, mas verdade é que o PIB per capita cresceu mais de 20% em termos nominais entre 2015 e 2019. E, se for mesmo incluir os anos duros que vivemos com a covid-19, em 2021 o PIB per capita ainda era mais de 8% superior àquilo que era anteriormente", respondeu Costa.

Em matéria de "investimento direto estrangeiro, com exceção da Hungria", continuou, "Portugal esteve nestes anos à frente da média de todos esses países".

No que toca a qualificações, Costa salientou que "desde 2004 para cá, Portugal tem recuperado deste atraso relativamente a todos esses países".

"É por isso que o ano passado, no conjunto de toda a população, a nossa geração inclusive, nós já temos 55%, quanto tínhamos 25% em 2004, com pelo menos o ensino secundário", referiu.

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