O vice-presidente do PSD, Paulo Rangel, considera que os "resultados das eleições são muitos claros" e que "ninguém compreenderia se a oposição não viabilizar o Governo".
"A AD reforçou a sua maioria, a distância para os partidos que estão em segundo lugar é de cerca de 10% em termos de quota eleitoral e, portanto, há um mandato claríssimo dos portugueses dado à AD. Ninguém compreenderia que, depois deste resultado, não houvesse sentido de responsabilidade, por parte dos partidos da oposição de viabilizar o programa do Governo", defendeu Rangel, em entrevista à CNN.
Numa fase de "grande incerteza internacional", que diz conhecer bem enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel considera como "muito importante" que Portugal tenha um Governo estável.
Do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, espera o "normal": um "papel pedagógico" e de "mediação".
"Não posso antecipar o que vai fazer, mas o simples facto de dizer que fará duas reuniões mais longas com estes três partidos indicia que quer ter um papel chave na estabilidade", rematou o vice-presidente do PSD.
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