Pedro Pinto afirma que Chega "está aberto ao diálogo" com novo Governo

O líder parlamentar do Chega revelou ainda que André Ventura não deverá ser candidato às Presidenciais e que o partido tem "vários" nomes possíveis.

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Notícias ao Minuto
19/05/2025 23:58 ‧ há 5 horas por Notícias ao Minuto

Política

CHEGA

O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, afirmou que o dia de ontem "foi histórico para a política em Portugal e para o Chega" e salientou que "o bipartidarismo acabou". 

 

"Nós já tínhamos percebido isso no ano passado, mas nunca um partido político se tinha intrometido e pode ser a segunda força política, o que em principio irá acontecer com os votos da emigração", sublinhou Pedro Pinto em entrevista à SIC Notícias. 

O deputado do Chega notou ainda que o partido tem agora "mais responsabilidade do que aquela que tinha" e põe "os portugueses, em primeiro lugar". 

Pedro Pinto frisou ainda que o Chega está "aberto ao diálogo", dizendo que são "um partido responsável desde a primeira hora", tal como foram "desde o dia 10 de março de 2024" quando disseram estar "dispostos a dialogar com Luís Montenegro". 

"Houve alguém que não quis dialogar e quem não quis dialogar connosco foi Luís Montenegro com o 'não é não'. Creio que já se arrependeu e já se percebeu que, até durante a campanha eleitoral, nunca mais houve a história do 'não é não', pelo menos de forma tão aberta", disse. 

O líder parlamentar voltou a destacar que o Chega "está disposto a dialogar, mas não a qualquer custo, a qualquer preço", salientando ainda que o "PSD ganhou legitimamente as eleições" e que "quem ganha tem de saber fazer pontes".

"Ou faz um diálogo com o Chega ou faz um diálogo com o Partido Socialista, como fez nas últimas legislativas, o que não lhe correu bem", notou. 

Disse ainda que "o chega está disponível para viabilizar uma solução de Governo, entrando ou não no governo", mas que "Luís Montenegro tem de ser transparente" e "esclarecer os portugueses" sobre a empresa familiar Spinumviva, apontando que ainda não o fez.

"Não foi transparente com o caso da empresa familiar e é isso que exigimos", sublinhou. 

Pedro Pinto afirmou ainda que "a única coisa importante é haver uma conversa entre o Governo e o Chega". 

Já sobre possível Comissão Parlamentar de Inquérito à Spinumviva, o deputado notou que a "decisão não está em cima da mesa" e que o partido "espera que Luís Montenegro responda às perguntas que lhe foram feitas e que ainda não respondeu".

Questionado sobre a possível candidatura do presidente do partido, André Ventura, às eleições presidenciais, Pedro Pinto destacou que o "o Chega vai ter um candidato", mas que "provavelmente não será André Ventura". 

"Tenho 98/99% de certeza que não será André Ventura o candidato", disse, acrescentando que, antes, ainda haverão as Autárquicas e que aquilo que o Chega quer é ser "um partido que governe" e, por isso, o partido faz "uma grande aposta nas eleições autárquicas". 

Sobre possíveis candidatos, revelou que "existem vários", mas que não irá "levantar o véu".

Perguntado acerca da passagem de voto de protesto para voto deliberado no Chega, Pedro Pinto destacou que, com o tempo, "as pessoas já leva o Chega 'a sério' e que "o Chega provou que é um partido a sério".

"Nunca houve um partido que quebrasse o bipartidarismo [...], significa que o Chega é um partido de poder, é um partido que pode ganhar eleições", destacou, dizendo que a "luta" do partido é vencer eleições.

Já acerca do ajuste de contas que André Ventura referiu no seu discurso no domingo, o deputado do Chega disse ser um "ajuste de contas com a história dos últimos 50 anos, onde os portugueses foram maltratados pela Esquerda".

Durante a entrevista, e questionado sobre a conversa que o Chega terá com o Presidente da República, na terça-feira, Pedro Pinto voltou a sublinhar que o partido está "disponível para conversar" e que "não será" pelo Chega que "não haverá Governo". No entanto, sublinhou que "não pode ser com a arrogância" que Luís Montenegro "teve no passado e no seu discurso de ontem [domingo]".

Leia Também: Acordo com Chega? "Significaria que primeiro-ministro não tinha palavra"

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