"Não acho que o fim de CDS tenha sido agora", diz Ana Catarina Mendes
A militante do Partido Socialista confessou que “não foi com simpatia” que assistiu à retirada da placa do CDS.
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Política CDS
Ana Catarina Mendes, militante do Partido Socialista, marcou presença, no domingo, na CNN Portugal, onde confessou que “as incertezas são muitas sobre o futuro do CDS”. Contudo, revelou que espera que o partido “tenha caminho”, visto que “faz parte estruturante da democracia”.
Admitiu que “não foi com simpatia” que assistiu à retirada da placa do CDS do Parlamento, esclarecendo que, nas suas palavras, “há um problema” tanto no PSD como no CDS, que se baseia na “falta de ideologia e na falta de marcas que garantam o seu eleitorado”.
“Não acho que o fim de CDS tenha sido agora”, relevou, explicando que já havia “um processo de declínio nestes seis anos”. Salientou ainda que dificilmente vê “como é que Nuno Melo conseguirá recuperar o CDS”, mencionando que o aparecimento do Chega e do Iniciativa Liberal deixou o partido “sem discurso”, o que se poderá ter refletido no seu resultado eleitoral.
“A não representação no parlamento neste momento e, nos próximos tempos, é um sinal de fraqueza” frisou Ana Catarina Mendes, expressando o seu sentimento de "resistência" e “alguma pena”.
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