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Depois de tombo nas eleições, PCP e BE querem 'sangue novo'

Partidos usam o Twitter para apelar a novas "ideias". Comunistas abrem até processo de "recrutamento".

Depois de tombo nas eleições, PCP e BE querem 'sangue novo'
Notícias ao Minuto

23:00 - 31/01/22 por Notícias ao Minuto

Política Eleições antecipadas

Depois do tombo que a Esquerda teve nestas eleições, com o PCP e o Bloco de Esquerda a verem os seus resultados eleitorais a sofrerem um forte abalo, é tempo de seguir em frente. 

Por isso, e pouco mais de 24 horas depois do Partido Socialista conquistar uma maioria absoluta, e da Direita ganhar espaço no Parlamento, os dois partidos decidiram que é "tempo" de 'sangue novo'. 

O PCP deu o primeiro passo usando a rede social Twitter para lançar uma campanha de "recrutamento". Com o mote "adere ao PCP", os comunistas apelam a que se juntem ao partido "para que se cumpra Abril". 

"Este Partido com 100 anos, com mais projeto do que memória, tem em curso uma campanha de recrutamento, lançada com o seu Centenário. Não percas tempo, vem daí e junta-te a nós, está na hora", escrevem num tweet.

De seguida acrescentam: "Este Partido que está ao teu lado todos os dias, terá mais força para todos os combates, se lhe somares a tua força. Força para lutar, força para avançar, força para que se cumpra Abril. Hoje como sempre".

O PCP apela, em particular, à massa jovem para que se reforcem "as fileiras". "Reforça as nossas fileiras para reforçares a luta organizada da Juventude. É com o PCP e a JCP que podes contar para cumprir o Portugal de Abril", sublinham no Twitter da Juventude Comunista Portuguesa, a ala jovem do partido.

Também o Bloco de Esquerda quer novas "ideias" e apela a isso mesmo num vídeo, com vários militantes bloquistas, em que termina com o apelo: "Junta-te ao Bloco".

"Todas e todos somos necessários para uma esquerda mais forte, que coloque no centro da política a dignidade de todas as pessoas, a justiça na economia, a responsabilidade ambiental", lê-se ainda na publicação que acompanha o vídeo. 

De acordo com os resultados das legislativas de domingo, o BE caiu de terceira para sexta força política. Na noite de domingo, Catarina Martins assumiu a derrota e o "dia difícil" do partido, que tinha estabelecido como metas manter-se como terceira força política e depois poder negociar um acordo com o PS, ficar à frente do Chega e afastar a direita do poder.

Já o PCP obteve o pior resultado desde 1976. A Coligação Democrática Unitária (CDU), que integra o PCP, o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) e a associação Intervenção Democrática, perdeu seis dos 12 deputados que tinha desde as anteriores legislativas, há dois anos.

O PS alcançou a maioria absoluta com uma vantagem superior a 13 pontos percentuais sobre o PSD, numa eleição que consagrou o Chega como a terceira força política do parlamento.

A abstenção em território nacional desceu para os 42,04% depois de ter alcançado os 45,5% em 2019.

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