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"Não foi só o medo da extrema-direita que deu a maioria ao PS"
A ex-deputada não inscrita Joacine Katar Moreira analisou esta segunda-feira a vitória dos socialistas e assumiu que muitos dos votos vieram de portugueses que acreditaram nas promessas de António Costa de que poderia "melhorar as suas vidas".
© Global Imagens
Política Joacine Katar Moreira
A agora ex-deputada não inscrita da Assembleia da República, Joacine Katar Moreira, usou esta segunda-feira o Twitter para fazer uma análise da vitória, com maioria absoluta, do PS.
A historiadora considera que "não foi só o medo da extrema-direita que deu a maioria ao PS", mas sim "o medo do embrutecimento da vida das pessoas, o aumento das dificuldades, as privatizações, o ataque ao SNS e à escola pública" que "a direita representava".
Acrescenta ainda a ex-deputada que Costa e o PS não podem falhar na promessa do aumento do salário mínimo nacional para 900 euros até 2026, sob pena de defraudar os votos dos portugueses. Joacine afirma que foi nessa esperança, de uma melhoria de vida, que a maioria dos portugueses votou nos socialistas, dando-lhes uma vitória esmagadora.
"Costa/PS não pode falhar no aumento do salário mínimo para os 900 euros até final desta legislatura. Muito do voto no PS das pessoas mais empobrecidas teve como base esta vontade que demonstrou em melhorar as suas vidas. Defendi o SMN 900 euros e é das mais urgentes medidas", acrescenta Katar Moreira.
Costa/PS não pode falhar no aumento do salário mínimo para os 900 euros até final desta legislatura. Muito do voto no PS das pessoas mais empobrecidas teve como base esta vontade que demonstrou em melhorar as suas vidas.
— JoacineKatarMoreira (@KatarMoreira) January 31, 2022
Defendi o SMN 900 euros e é das mais urgentes medidas.
Recorde-se que, com os resultados de ontem, Joacine Katar Moreira é uma das deputadas que está de saída do Parlamento.
A historiadora foi eleita em 2019 pelo Livre mas acabaria por se tornar independente, e por exercer o mandato como deputada não inscrita, a partir de outubro do mesmo ano.
Leia Também: João, Telmo, Beatriz, Joacine. Os deputados que vão deixar a AR
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