Alexandra Leitão acusa Direita de representar "retrocesso inaceitável"

A dirigente socialista Alexandra Leitão afirmou hoje que a direita representa um "retrocesso inaceitável" no modelo de Estado social, acusando-a de confundir "o combate à pobreza com subsidiodependência" e o "humanismo com fraqueza".

Alexandra Leitão

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Lusa
20/01/2022 22:47 ‧ 20/01/2022 por Lusa

Política

Legislativas

Falando num comício em Santarém, a cabeça de lista do PS neste círculo eleitoral afirmou que, nas eleições legislativas de 30 de janeiro, "estão em causa duas conceções muito distintas para Portugal: o PS, que defende a universalidade dos serviços públicos, a justiça social, a coesão territorial, o combate às alterações climáticas, e a direita".

Segundo a também ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, os partidos de direita -- onde incluiu o PSD, "que se diz de centro, mas não é" --, põem "em causa a gratuitidade do Serviço Nacional de Saúde, querem privatizar o ensino e a Segurança Social, são contra o aumento do salário mínimo nacional e contra um sistema fiscal mais justo".

"Confundem o combate à pobreza com subsidiodependência, confundem humanismo com fraqueza e confundem solidariedade com caridade. Representam, por isso, um retrocesso inaceitável no nosso modelo de Estado social que não pode acontecer, e não vamos deixar que aconteça", disse Alexandra Leitão.

A socialista avançou assim que, em 30 de janeiro, para impedir que esse retrocesso se verifique, "os portugueses vão dar ao PS uma maioria na Assembleia da República que permita a formação de Governo estável para quatro anos, que transmita confiança no futuro de Portugal e dos portugueses".

A cabeça de lista por Santarém frisou que, "num momento como este, tem que estar à frente do destino" de Portugal "a pessoa mais competente e mais bem preparada para ser primeiro-ministro, e essa pessoa é, sem qualquer dúvida, António Costa".

Intervindo antes de Alexandra Leitão, o presidente da Federação Distrital de Santarém do PS, Hugo Costa, também criticou a direita, e designadamente a extrema-direita - o Chega ficou em terceiro lugar no município de Santarém nas autárquicas, elegendo um vereador -, afirmando que, no Ribatejo, os socialistas a conhecem bem e não deixarão passar.

"Não podemos esquecer nas urnas quem, pelo país, está disponível para debater todos os temas, daqueles que, ao contrário, apenas querem impor uma chantagem extremista contra o Estado de direito, típicas de uma direita populista", indicou o também deputado.

Hugo Costa, que é o número dois da lista do PS pelo círculo eleitoral de Santarém, deixou também críticas à esquerda, que acusou de "falta de responsabilidade", que deverá "ter uma resposta clara nas urnas".

"Queremos responsabilidade e não um mero taticismo político. Confio que os portugueses saberão reconhecer as diferenças", frisou.

Leia Também: Governo "em condições de financiar descentralização mesmo sem OE2022"

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