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Eutanásia. CDS opôs-se com "veemente protesto" e recorda dissolução da AR

O CDS-PP manifestou-se hoje contra o agendamento pelo parlamento da reapreciação do veto sobre a eutanásia e transmitiu um "veemente protesto" por se avançar com esta discussão quando se prepara a dissolução da Assembleia da República.

Eutanásia. CDS opôs-se com "veemente protesto" e recorda dissolução da AR
Notícias ao Minuto

13:59 - 28/10/21 por Lusa

Política CDS

Estas posições foram comunicadas aos jornalistas pela deputada do CDS-PP Cecília Meireles na Assembleia da República, pouco depois de ter terminado a reunião da conferência de líderes parlamentares, que agendou para o dia 4 de novembro a reapreciação do diploma vetado sobre eutanásia.

Nesta reunião da conferência de líderes parlamentares, segundo Cecília Meireles, quase todos os agendamentos foram relativamente consensuais, tendo por base uma posição de fundo segundo a qual se mantém o funcionamento da Assembleia da República enquanto se aguarda pela sua dissolução.

"Mas houve um agendamento relativamente ao qual o CDS se opôs com veemência, com protesto. Foi o agendamento da reapreciação do veto respeitante à eutanásia, questão que é muito diferente de outras que estão pendentes", sustentou a deputada democrata-cristã.

Cecília Meireles frisou que se está perante "uma questão quase civilizacional -- um assunto complexo e sério".

"Do nosso ponto de vista, não faz nenhum sentido que neste período, e provavelmente no momento em que já terá sido ouvido o Conselho de Estado, estando até já formalmente anunciada a dissolução da Assembleia da República, que o parlamento reaprecie esse veto, que, aliás, está pendente há mais de meio ano", criticou a antiga secretária de Estado.

Interrogada sobre a alegada disponibilidade manifestada pelo Presidente da República para ultrapassar a questão do veto ao diploma sobre eutanásia, a deputada do CDS-PP recusou-se a fazer qualquer comentário.

"Sobre conversas entre o presidente da Assembleia da República e o Presidente da República, não digo nada. Acho que as questões têm de ser dirigidas aos próprios. Aquilo que digo aqui é aquilo que direi em todos os momentos", salientou.

Cecília Meireles citou depois o presidente do Grupo Parlamentar do CDS, Telmo Correia, sobre o atual momento político, após a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022 ter sido rejeitada logo na generalidade.

"Este é um momento que deve ser de serenidade e não para se criarem cenários. O que se passou na conferência de líderes foi planear a próxima semana. O resto será com o senhor Presidente da República e com os partidos", acrescentou.

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