Promover circulação automóvel é um "risco" para o "futuro do planeta"
Fernando Medina defende que a promoção da circulação automóvel é um risco "contra a saúde pública dos lisboetas e o futuro do planeta".
© Carlos Rodrigues/Getty Images
Política Clima
"As alterações climáticas são o maior problema do nosso tempo". A afirmação é de Fernando Medina e surge na sequência do 'alerta vermelho' lançado pelas Nações Unidas, no âmbito do relatório sobre as alterações climáticas.
Este alerta, escreve o autarca numa publicação na rede social Twitter, "reforça a convicção no caminho seguido de mais transportes e a preço reduzido, mobilidade suave e zona de emissões reduzidas no centro (suspensa com pandemia mas prioritária)".
Lembra ainda o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) que as "agendas que promovem o aumento da circulação automóvel - acenando com a redução de preço do estacionamento, fim de ciclovias e proliferação de silos em vez de mais e melhores transportes - são um risco contra a saúde pública dos lisboetas e o futuro do planeta".
As alterações climáticas são o maior problema do nosso tempo. Um alerta que reforça a convicção no caminho seguido de mais transportes e a preço reduzido, mobilidade suave e zona de emissões reduzidas no centro (suspensa com pandemia mas prioritária).https://t.co/R6jmYOVDrL
— Fernando Medina (@fmedinalisboa) August 10, 2021
Recorde-se que o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) estima que o limiar do aquecimento global (de +1,5° centígrados) em comparação com o da era pré-industrial vai ser atingido em 2030, 10 anos antes do que tinha sido projetado anteriormente, "ameaçando a humanidade com novos desastres sem precedentes".
Entretanto, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o relatório é um "alerta vermelho" que deve fazer soar os alarmes sobre as energias fósseis que "destroem o planeta".
Já o primeiro-ministro português defendeu hoje que o "alerta vermelho" dado pelo relatório da ONU sobre o clima "confirma o acerto" da "prioridade estratégica" do Governo, apontando a necessidade de atingir a neutralidade carbónica em 2050.
O primeiro-ministro frisa ainda a importância de medidas como "mais eficiência energética e energia renovável; investir na economia circular, no uso eficiente da água e na mobilidade sustentável; reformar a floresta e liderar a agenda dos Oceanos".
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