PSD usou Parlamento Europeu como "palco de política interna"

O ministro dos Negócios Estrangeiros acusou hoje o PSD de utilizar o Parlamento Europeu e outras instituições europeias como "palco da política interna" ao longo da atual presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE).

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Lusa
23/06/2021 17:12 ‧ 23/06/2021 por Lusa

Política

PSD

 

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"Houve esta tentação do maior partido da oposição, ao longo destes meses, de ver o Parlamento Europeu e outras instâncias como palco da política interna" apontou Augusto Santos Silva, ouvido na comissão parlamentar de Assuntos Europeus sobre o Conselho Europeu de quinta e sexta-feira, o último durante a presidência do Conselho da UE, que termina no dia 30 deste mês.

O ministro falava depois de uma intervenção da deputada do PSD Isabel Meireles, que qualificou o atual mandato português no Conselho da UE de "presidência socialista" e considerou que o governo perdeu uma "oportunidade de fazer a diferença" no bloco comunitário.

"Lamentavelmente, nesta presidência socialista nada aconteceu, a não ser a preocupação do senhor primeiro-ministro [António Costa] de quando é que poderíamos ir ao banco", argumentou Isabel Meireles, referindo-se às palavras do chefe do executivo ao receber a aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português das mãos da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na passada semana.

Para Augusto Santos Silva, tais ocorrências nas instâncias europeias "só não enfraqueceram a posição portuguesa, porque a posição portuguesa é felizmente muito sólida, muito conhecida e muito reconhecida".

"Nós não considerámos a presidência [do Conselho da UE] de 1992 como presidência cavaquista, nem os senhores consideraram a presidência de 2000 como presidência socialista", argumentou.

O ministro referiu que, em 2009, o governo socialista de Portugal renovou "a nomeação do comissário nacional" para o colégio de comissários europeus para que José Durão Barroso, antigo primeiro-ministro social-democrata, pudesse manter o cargo de presidente da Comissão Europeia.

"Nós não tivemos um segundo de hesitação, porque sempre procurámos não partidarizar estes pontos", concluiu.

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