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IL recomenda ao Governo que recuse aumento de capital na Groundforce

A Iniciativa Liberal defendeu hoje, num projeto de resolução, que o Governo recuse autorizar a TAP, ou mesmo as suas participadas, a subscrever qualquer aumento de capital na Groundforce.

IL recomenda ao Governo que recuse aumento de capital na Groundforce
Notícias ao Minuto

19:46 - 18/03/21 por Lusa

Política TAP

Num projeto de resolução entregue no parlamento, o deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, recomenda que o executivo equacione apenas "eventuais medidas de apoio à Groundforce, que sejam enquadráveis nos mecanismos acessíveis ao restante tecido empresarial nacional que se encontre em idênticas circunstâncias".

Os liberais pretendem que o Governo socialista "não autorize que a TAP SGPS, ou qualquer das suas participadas, a subscrever qualquer aumento de capital na Groundforce".

A recusa do aumento, seja de forma direta ou indireta, da posição acionista pública na Groundforce é outra das ideias defendidas pelo partido no mesmo projeto de resolução, iniciativa que não tem força de lei.

Este diploma foi entregue no dia em que se soube que a Groundfore e a TAP chegaram a um entendimento que desbloqueia provisoriamente o impasse na empresa e permite pagar os salários aos 2.400 trabalhadores.

Na exposição de motivos, os liberais criticam que, com "profundas dificuldades de tesouraria" da empresa, "o Governo parece querer encontrar uma oportunidade ideológica de acrescentar mais uma empresa ao portfólio do Estado".

"Ao que parece, nunca é tarde para repetir os mesmos erros. Assim, o Governo, em clima de guerra aberta com o acionista privado, permite à TAP avançar com uma proposta de aumento do capital da SPdH - Groundforce de 500 mil para 7,47 milhões de euros. Perante um acionista privado com claras dificuldades em obter financiamento para a sua empresa dado o contexto atual, o Governo assume em nome dos portugueses o sério risco de arrastar a Groundforce de novo para a esfera pública, de onde já saiu por duas vezes", condena.

Para a Iniciativa Liberal, "este é mais um negócio do governo socialista feito com o dinheiro dos portugueses e que promete irá destruir tanto posições privadas como dinheiros públicos".

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