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PRR: Jerónimo critica planos para "servir interesses monopolistas"

O secretário-geral do PCP recusou que "os proclamados Planos de Recuperação e Resiliência (PRR)", de resposta à crise sejam uma solução para os problemas do país, frisando que são para "servir os grandes interesses monopolistas".

PRR: Jerónimo critica planos para "servir interesses monopolistas"
Notícias ao Minuto

18:01 - 06/03/21 por Lusa

Política PRR

No comício para comemorar os 100 anos do partido, no Rossio, em Lisboa, Jerónimo colocou o PRR no lote de soluções com origem na União Europeia para o país, dando como exemplo a intervenção da 'tróika' (2011-2014).

"Não veio a solução, antes uma desgraça maior para o país, quando aqui estiveram a União Europeia, o FMI e o BCE diretamente intrometidos no quotidiano da ação governativa", disse.

Jerónimo de Sousa também antevê se apresentem soluções com o PRR, apresentado pelo Governo do PS.

"Não virá solução com os proclamados Planos de Recuperação e Resiliência de hoje, em grande medida ditados e formatados por objetivos impostos a partir do exterior e para servir os grandes interesses monopolistas do digital, da economia dita verde, secundarizando a solução dos verdadeiros problemas nacionais", disse.

O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, para aceder às verbas comunitárias pós-crise da covid-19, prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.

O executivo justifica que, "com base no diagnóstico de necessidades e dos desafios", foram definidas três "dimensões estruturantes" de aposta - a da resiliência, da transição climática e da transição digital -, às quais serão alocados 13,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido das verbas europeias pós-crise.

No documento, estão também previstos 2,7 mil milhões de euros em empréstimos, mas fonte do executivo garante que "ainda não está assegurado" que Portugal irá recorrer a esta vertente do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, o principal instrumento do novo Fundo de Recuperação da União Europeia.

Previsto está que a maior fatia (61%) das verbas do PRR se destine à área da resiliência, num total de 8,5 mil milhões de euros em subvenções e de 2,4 mil milhões de euros em empréstimos.

Leia Também: Jerónimo. "PCP não se cala" e "faz do seu centenário uma jornada de luta"

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